Sardinha  faz balanço dos 06 meses à frente das Administrações, nesta entrevista exclusiva ao Agenda Capital

Por Delmo Menezes

Reginaldo Rocha Sardinha, ou simplesmente Sardinha, pai de 3 filhos, casado com Keila, pertencente ao quadro da Polícia Civil do DF, onde atuou como diretor do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), no complexo da Papuda. É morador do Cruzeiro a 23 anos, e se orgulha de conhecer a fundo os problemas da cidade. Sardinha é filiado ao PSB, e é da cota pessoal do governador Rodrigo Rollemberg.

Com um modelo de gestão diferenciada e seu jeito simples de administrar, Sardinha completa 06 meses de gestão à frente das Administrações do Cruzeiro/Sudoeste/Octogonal. Atuava anteriormente como chefe de gabinete da Administração Regional do Cruzeiro, na gestão do Dr. Paulo Feitosa, do qual é amigo pessoal.

Nesta entrevista exclusiva ao Agenda Capital, Sardinha fala dos principais problemas da cidade, como segurança, cultura/esporte e dos desafios para 2017.

“Nos 6 meses de gestão, construímos a custo “zero” para o estado, 32 obras de acessibilidade, e criamos o Conselho de Pessoas com Deficiência, composto por deficientes que orientam o administrador nas políticas voltadas para elas”.

Veja a entrevista na íntegra:

DSCN4705AC – Como está sendo sua experiência nos primeiros 06 meses de gestão à frente das Administrações do Cruzeiro / Sudoeste / Octogonal?

Sardinha – Mudar de foco e de ambiente, no primeiro momento é muito estranho. Estava acostumado a cuidar de presos, hoje cuido de pessoas livres. Estava acostumado a administrar presídio, hoje administro cidades. São situações muito diferentes, mas ambas muito gratificantes. Administrar a região na qual resido com minha família é muito bom, principalmente em poder ouvir os moradores da cidade, isso não tem preço. Sou muito grato pela oportunidade que Deus me concedeu de poder servir a população.

“Como sou novo na gestão de um órgão do primeiro escalão, neste status nunca fui apadrinhado por nenhum político”.

AC – Quais são suas prioridades na sua região administrativa?

Sardinha – Quando falamos em prioridades, devemos observar as necessidades de cada um. Por exemplo, na região administrativa do Sudoeste/Octogonal a nossa prioridade é focar na acessibilidade para pessoas com deficiência. Nos 6 meses de gestão, construímos a custo “zero” para o estado, 32 obras de acessibilidade, e criamos o Conselho de Pessoas com Deficiência, composto por deficientes que orientam o administrador nas políticas voltadas para elas. No Cruzeiro, resolvemos as demandas relacionadas as águas pluviais, calçadas, acessibilidade, qualidade do asfalto e sobretudo, trouxemos novamente a cultura musical, esportiva, folclórica e teatral do bairro.

AC – Como é administrar duas cidades ao mesmo tempo. Os problemas são os mesmos ou diferem?

Sardinha – É uma tarefa que demanda 20 horas de serviço por dia (risos). Os problemas são basicamente os mesmos. Existem muitas demandas como poda de árvores, grama, asfalto, bueiros, sinalização horizontal/vertical, segurança pública, etc. Às vezes, o que difere é a caraterística urbanista de cada cidade.

AC – O senhor está utilizando o aplicativo do WhatsApp que é uma tecnologia ao alcance de todos, para interagir com a comunidade. Explique melhor como isso funciona?

Sardinha – Sim, fomos criando grupos de WhatsApp para encurtamos a comunicação com moradores, prestadores de serviços e comerciante dos bairros. Através dos grupos recebemos todo o tipo de solicitações, reclamações, denúncias e elogios, sempre dando o retorno a cada pessoa em menos de 12 horas. A entrada e permanência é facultativa, havendo várias regras no grupo a serem seguidas pelos componentes. É um canal de comunicação do morador, prestador de serviços e comerciante, direto e imediato com o administrador regional.

AC – Via de regra, as Administrações Regionais têm um parlamentar como padrinho político. Aqui o senhor é da cota pessoal do governador. Isso ajuda ou atrapalha?

Sardinha – Sou cota pessoal do governador Rodrigo Rollemberg, o qual tenho imensa gratidão e respeito. Como sou novo na gestão de um órgão do primeiro escalão, neste status nunca fui apadrinhado por nenhum político, e por isso não tenho condições de avaliar se é bom ou ruim o apadrinhamento.

DSCN4706AC – O Cruzeiro tem uma grande tradição no viés esportivo e cultural, com grande participação popular. A Administração tem incentivado a cultura e o esporte local?

Sardinha – Uma das nossas prioridades é devolver à comunidade cruzeirense, as características que marcaram a cidade, tanto na esfera esportiva, quanto na esfera cultural. Foi assim, quando após 23 anos de idas e vindas, nosso governo, selou de vez a tão sonhada concessão do terreno da Secretaria de Esportes à ARUC, levando aquela entidade, a tranquilidade necessária para poder novamente servir sua comunidade. No esporte, democratizamos o uso dos mobiliários públicos com viés esportivo, principalmente o uso do complexo esportivo e a reforma das três quadras situadas na SHCES 1.203/1.205, após 17 anos de solicitações dos moradores.

AC – Temos visto que o senhor tem uma grande aceitação por parte da comunidade. De que forma o apoio destas lideranças tem contribuído para resolver os problemas da cidade?

Sardinha – Quando você se doa ao trabalho, tudo fica mais fácil, e isso reflete na contribuição voluntária na sua gestão junto as lideranças da região. Costumo fazer e deixar amigos por onde passo, e esse sentimento é o que faz com que tenhamos uma participação significativa dos formadores de opinião no processo administrativo da Administração.

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AC – No Cruzeiro/Sudoeste o índice de criminalidade é um dos mais baixos do DF. Qual a justificativa?

Sardinha – Temos a satisfação de termos em nossa região a 3ª Delegacia de Polícia, dirigida pela Dra. Claudia Alcântara, a qual nutro o maior respeito e admiração pelo profissionalismo e competência. Temos também o 7º Batalhão de Policia Militar, dirigido pelo Tenente Coronel Marcos Alves, um irmão abnegado pelo trabalho, uma prata da casa, nascido e criado no Cruzeiro. Isso facilita muito sua atuação na prevenção do crime.

AC – O governador Rollemberg tem feito alguma recomendação especial para o senhor?

Sardinha – Não. Ele nos deixa muito a vontade, e isso faz com que tenhamos a convicção de sua total confiança em nosso trabalho.

AC – As pessoas que desejarem agendar uma reunião com o Administrador Sardinha, como devem proceder? O senhor é acessível?

Sardinha – Meu turno de trabalho contempla 20 horas de serviço, e depois que divulguei meu numero de celular no WhatsApp, acredito que me tornei acessível a toda região. Mas quem quiser marcar uma reunião comigo, basta ligar nas Administrações e agendar que certamente será atendido por mim. (Cruzeiro: 3462-8313 / Sudoeste/Octogonal: 3343-4902).

AC – O que a população do Cruzeiro/Sudoeste/Octogonal pode esperar do administrador Sardinha para 2017?

Sardinha – Muito trabalho, respeito, honestidade, companheirismo, comprometimento e lealdade.

Da Redação do Agenda Capital

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