Metrô

Servidores retornam ao trabalho após 77 dias de paralisação, mas ainda sem efetivo completo devido a falta de transporte, antes oferecida a eles. Poucas bilheterias abriram, formando grandes filas

Por Redação

O primeiro dia após o fim da greve dos metroviários ainda não tem estações funcionando normalmente. Após 77 dias de paralisação, os servidores do Metrô acataram determinação do Tribunal do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) e voltaram às suas atividades. Porém, a categoria está sem a indenização de transporte para se locomover aos postos de trabalho. Devido a falta desse pagamento de passagem, a maioria das estações do Distrito Federal amanheceu sem servidores nas bilheterias.

Os postos de bilhetes que foram abertos tinham somente um funcionário, o que causou grandes filas. O serviço para compra de passagem foi lento e gerou uma espera de cerca de 10 minutos em estações como Central e Ceilândia Centro. “Aqui na estação da Rodoviária é todo dia essa demora nas filas, até sem greve”, reclamou a diarista Rosilene Bernardo da Silva, 39.

Há registros de funcionários em bilheterias somente nas estações Samambaia Sul, Taguatinga Sul, Central, Ceilândia Centro e Águas Claras. Nas demais, as catracas foram liberadas. Grande parte das estações abriu às 5h30, horário normal de funcionamento. Houve apenas um pequeno atraso na saída dos trens, de cerca de 10 minutos.

O fim da greve foi comemorado por quem utiliza o metrô diariamente. Ana Paula Araújo, 38 anos, diz que esse é o melhor meio de transporte para seu trabalho, e que teve muitas dificuldades durante os 77 dias de paralisação. “Hoje está bem diferente, tudo tranquilo e os vagões um pouco mais vazios, já que o fluxo de trens está maior. Mas nos últimos meses não dava nem para entrar no vagão de tão lotado”, conta a biomédica.

Da Redação com informações do Correio 

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