O deputado Júlio César (PRB) que é o 2º secretário da Mesa Diretora na Câmara legislativa, entregou o cargo de líder do governo na Casa ao chefe do Executivo, Rodrigo Rollemberg (PSB). Júlio César teve seu nome citado pelo ex-secretário geral da Câmara preso na operação Lava-Jato, Valério Neves, no escândalo do suposto esquema de desvio de recursos público.

Em nota, ele informou que precisa, agora, se dedicar à defesa “para que possa continuar honrando o mandato e contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do DF.”

No áudio gravado pela então vice-presidente da CLDF, Liliane Roriz (PTB), Valério menciona que Júlio César e bispo Renato Andrade (PR) tentaram “um negócio” com o presidente da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Afonso Assad. Ele conta, ainda, que o empresário havia dito que “não tinha jeito”, em alusão à propina.

Na conversa, Valério esclarece que o deputado Cristiano Araújo (PSD) conseguiu “o negócio das UTIs, onde teria jeito”, o que explicaria a mudança da destinação da sobra de emenda parlamentar.

No fim de 2015 a Câmara economizou R$ 31 milhões do orçamento. Inicialmente o dinheiro seria destinado à reformas de escolas da rede pública de ensino, mas R$ 30 milhões acabaram transferidos para o Fundo de Saúde do DF. O acordo entre os deputados era que, com o remanejamento da verba para a saúde, um percentual seria destinado para alguns distritais da Mesa Diretora, mais dois integrantes da Casa.

Da Redação com informações do Metrópoles

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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