Ricardo Vélez. Foto: Reprodução

Com a saída do assessor Bruno Garschagen, enfraquece ainda mais o ministro Vélez no comando do MEC. Ainda não foi nomeado ninguém para substituí-lo

Por Redação

Mais mudanças hoje no Ministério da Educação (MEC) demonstram o enfraquecimento do ministro Ricardo Vélez Rodríguez. A Casa Civil exonerou um de seus principais assessores Bruno Garschagen, que era responsável pela comunicação e contato com a imprensa. Garschagen é jornalista e muito ligado a Olavo de Carvalho. É autor de um livro intitulado Pare de Acreditar no Governo. Os agradecimentos iniciais incluem o guru dos bolsonaristas “pela amizade” e o atual ministro “pelas preciosas observações e sugestões”.

As informações foram publicadas na manhã desta quinta-feira (4/4) no Blog Renata Cafardo. Garschagen, segundo a reportagem apurou, foi um dos assessores que participaram da decisão de mandar às escolas a carta do ministro com slogan da campanha de Jair Bolsonaro e com pedido para que as crianças fossem filmadas cantando o Hino Nacional.

Seu livro pretende discutir a razão de os brasileiros odiarem os políticos, mas acharem “que cabe ao governo resolver os problemas sociais, políticos econômicos”. Ainda não foi nomeado ninguém para substituí-lo.

Para a chefia de gabinete do MEC, outro cargo muito próximo do ministro, foi nomeado mais um militar. Marcos de Araújo foi subcomandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal e professor da Academia dos Bombeiros de Brasília. Quem estava no cargo era Josie de Jesus, ex-funcionária do Centro Paula Souza, em São Paulo.

Nessa quarta-feira (3), em entrevista ao Valor Econômico, Vélez afirmou que não houve golpe militar em 1964 e que os livros didáticos teriam que incorporar essa visão. Depois da repercussão negativa, ele foi ao Twitter dizer que a ideia era “trazer uma visão mais ampla da história” depois de “passar por uma bancada de cientistas”.

Da Redação com informações da Ag. Estado

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