Óleo que atingiu praias do Nordeste não é brasileiro. Foto: Reprodução

Bolsonaro afirma que manchas de petróleo no litoral nordestino pode ser ter sido criminoso ou acidental

Por Redação

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta segunda-feira (7), que a responsabilidade pelas manchas de petróleo encontradas em mais de uma centena de praias no litoral nordestino não é do Brasil. Na saída de uma reunião no Ministério da Defesa sobre o tema, ele disse estar “constatado” que o material não é produzido nem comercializado no país e que pode ter sido algo criminoso, um vazamento acidental ou um navio que naufragou.

“Nós estamos investigando, analisando, porque tem um DNA. Por exemplo, não é produzido em nenhum poço brasileiro. E não é comercializado de fora para cá esse tipo de óleo também. Então, [temos] uma certeza: não é do Brasil, não é responsabilidade nossa. A análise continua para saber se a gente consegue detectar de que país é, de onde veio, qual navio petroleiro que derramou esse óleo lá, declarou Bolsonaro”.

As praias de Aracaju também foram atingidas pela mancha de óleo que foi lançado no mar. Foto: Reprodução

Petrobras diz que atua para minimizar impactos

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou nesta terça-feira, 8, que a companhia está atuando para minimizar os impactos do vazamento de óleo que tem chegado a praias da região Nordeste, mas negou que o petróleo tenha origem nas atividades da empresa. Ele citou a atuação de equipes da petrolífera em Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

“Até ontem, colhemos 133 toneladas de resíduo oleoso nessas praias. Analisamos 23 amostras recolhidas e nenhuma é de óleo proveniente de exploração ou comercialização pela Petrobras. Esse é um fenômeno estranho e não dá sinais de retroceder, é um verdadeiro desastre”, enfatizou, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

Da Redação do Agenda Capital e Agências

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