André Brandão, presidente do Banco do Brasil. Foto: Reprodução

Segundo auxiliares, o presidente considerou anúncio erro político. Guedes faz elogios ao perfil de gestor do banco

Por Redação

Bolsonaro se irritou com a declaração do presidente do Banco do Brasil, André Brandão, após anúncio de um Plano de demissão Voluntária (PDV). De acordo com auxiliares do Palácio do Planalto, o chefe do Executivo poderá demitir Brandão a qualquer momento. Caso a exoneração se confirme, Brandão deixará o comando do Banco do Brasil menos de quatro meses após sua posse.

O ministro da Economia Paulo Guedes está trabalhando no sentido de impedir a demissão de Brandão e tece elogios ao gestor. Segundo um auxiliar, Guedes concorda com a essência do plano de ajuste apresentado pelo banco.

Guedes gosta de Brandão e faz elogios ao perfil do presidente do banco. Entre assessores do governo, a avaliação é a de que ele tem boa repercussão no mercado, mas não levou em conta o que chamam de “dimensão política” de medidas envolvendo o Banco do Brasil.

Na segunda-feira (11) o Banco do Brasil informou um conjunto de medidas que diminuem sua estrutura organizacional, com fechamento de 361 unidades e a demissão voluntária de 5 mil funcionários.

De acordo com a equipe econômica, a reorganização da rede de atendimento deve trazer uma economia líquida anual estimada com despesas administrativas de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

Da Redação do Agenda Capital

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