País contabilizou 10.647.845 casos do novo coronavírus 

Por Redação 

O país registrou 1.726 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas – recorde desde o início da pandemia – chegando ao total de 257.562 mil óbitos desde seu começo. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.274. A variação foi de 23% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Antes, o recorde havia sido em 29 de julho de 2020, quando 1.595 vítimas entraram na contagem. Ao todo, 257.361 brasileiros perderam a vida para a doença causada pelo novo coronavírus.

O número de mortes em 24 horas registrado no Brasil nesta terça-feira (2) é superior ao registrado preliminarmente nos Estados Unidos na segunda-feira (1º) e compilado nos principais painéis de monitoramento. Segundo a Johns Hopkins, os EUA tiveram 1.567 mortes. O número é semelhante ao verificado pela plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford, que aponta 1.565 mortes no país. Os EUA somam, desde o início da pandemia, 515.985 óbitos.

Especialistas têm dito que esta é a pior fase da pandemia no país. Há 41 dias, a média móvel de mortes está acima de mil. 

Já são 40 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 6 dias acima de 1,1 mil, e pelo terceiro dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram quatro recordes seguidos de sábado até aqui.

“Nunca teve tantos estados com tanta dificuldade ao mesmo tempo, seja pela circulação das novas cepas, seja pelo cansaço da sociredade de estar vivendo isso há tanto tempo”, disse o presidente do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), Wilames Freitas Bezerra, em evento ao lado do ministro da Saúde Eduardo Pazuello na semana passada.

Um levantamento feito pela CNN mostra que 16 estados e o Distrito Federal ultrapassam a taxa de 80% de ocupação de leitos de enfermaria e UTI. 

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) publicou uma carta aberta com recomendações para tentar frear a transmissão do vírus, que incluem um toque de recolher nacional e medidas mais rígidas em cidades que tenham mais de 85% dos leitos ocupados.

Da Redação do Agenda Capital / G1 / Agências 

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here