Objetivo é ter 40 milhões de doses prontas até o fim de 2021. Desenvolvimento da Butanvac não vai mudar cronograma da Coronavac, hoje envasada pelo Butantan com insumos da China.
Por Redação
O Instituto Butantan avançou no desenvolvimento de sua própria vacina contra a Covid-19, e pedirá autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar testes clínicos com voluntários, informou o governo do estado de São Paulo.
Instituto vai pedir autorização à Anvisa para realizar testes em humanos. Objetivo é ter 40 milhões de doses prontas até o fim de 2021.
Butantan anuncia uma nova vacina contra Covid, a Butanvac, de produção própria.
Testes podem começar em abril se a agência autorizar. Produção começa em maio e pode entregar 40 milhões de doses a partir de julho.
Tecnologia utilizada é a mesma da vacina da gripe, portanto é mais barata do que as outras vacinas contra Covid.
Vacina deve provocar resposta imune maior e com menor necessidade de doses.
A nova candidata a vacina será chamada de “Butanvac”, e o objetivo é ter 40 milhões de doses prontas até o fim deste ano.
O governador de São Paulo, João Doria, e o diretor do Butantan, Dimas Covas, na manhã desta sexta-feira (26), darão mais detalhes da vacina.
O pedido de autorização se refere às fases 1 e 2 de testes da vacina, nas quais serão avaliadas segurança e capacidade de promover resposta imune com 1.800 voluntários. Na fase 3, até 9.000 pessoas irão participar e a etapa vai estipular a eficácia.
Atualmente, o instituto envasa a Coronavac, com insumos vindo da China. A partir do segundo semestre, o Butantan dever nacionalizar a fabricação. No Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) envasa a vacina de Oxford, também com insumos enviados pelos chineses.
O desenvolvimento da Butanvac não irá alterar o cronograma da Coronavac.
A Coronavac utiliza o próprio Sars-CoV-2 inativado como vetor. A vacina de Oxford/AstraZeneca utiliza um adenovírus causador de gripe em macacos para inserir a proteína S.
Com G1