Foto: Reprodução

Por Redação

Há quem diga que a carne vermelha faz mal e, por isso, acaba eliminando-a de vez do cardápio. Elas realmente são fontes de gordura saturada, e o consumo em excesso, aliado a fatores como sedentarismo, por exemplo, pode contribuir para o aumento do colesterol e consequentemente maior incidência de problemas cardíacos. Mas isso não significa que sejam totalmente maléficas. 

Um estudo polêmico publicado pela revista acadêmica Annals of Internal Medicine trouxe de volta o tradicional debate sobre os possíveis danos da carne vermelha à saúde. De acordo com a pesquisa, que analisou dados de outros artigos publicados anteriormente, a carne oferece “risco mínimo” aos seres humanos.

Entre os pontos analisados por 14 cientistas da universidade de Dalhousie, estão os riscos de problemas no coração e câncer, frequentemente apontados como males do consumo exagerado de carne. O estudo considerou 61 artigos sobre 55 populações, numa amostragem de quase 4 milhões de pessoas.

Os resultados, porém, atraíram uma série de críticas da comunidade médica, que considerou a publicação “irresponsável”. Entre os críticos, estão pesquisadores da universidade de Oxford, que afirmaram que o estudo “prejudica a credibilidade da ciência da nutrição e desgasta a confiança pública na investigação científica”.

Já o pesquisador Frank Hu, da universidade de Harvard, disse em entrevista à revista Time que “apenas nos Estados Unidos, a redução no consumo de carne vermelha poderia reduzir 200.000 mortes por ano” e posicionou-se fortemente contra a publicação.

No Brasil, a orientação do Ministério da Saúde para o consumo de carne vermelha é de no máximo 500 gramas por semana, o equivalente a cerca de 70 gramas por dia. A média é parecida com a de outros países que buscam medidas para reduzir o índice de doenças cardiovasculares e câncer, como a Inglaterra.

Com informações portal IG

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