Concurso tem provas marcadas para setembro e era aguardado há mais de 10 anos pelos concurseiros da capital federal

Por Redação

Um ofício do gabinete da Segunda Secretaria da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foi encaminhado, com data de 20 de agosto, ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) informando que nem todos os aprovados do concurso público, que atualmente oferta 86 vagas, poderiam ser nomeados. Isso porque a posse dos classificados faria com que o limite de gastos com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal fosse ultrapassado.

O recebimento do ofício pelo TCDF aconteceu em 21 de agosto, mas a sua admissibilidade ainda é analisada. Segundo a Corte de contas, essa análise é de cunho formal, ou seja, verifica se a peça preenche de maneira suficiente os requisitos processuais necessários para ser conhecida e analisada pelo tribunal. Esses critérios já foram analisados pelo corpo técnico e o processo encontra-se atualmente com o Ministério Público junto ao TCDF para emissão de parecer. Somente após o plenário julgar a admissibilidade do documento é que o tribunal poderá avaliar o mérito, ou seja, se as alegações procedem ou não e se há necessidade de determinar providências.

Entramos em contato com a CLDF, mas não obtivemos resposta até o fechamento da reportagem.

Concurso polêmico
Não é a primeira vez que o concurso é alvo de polêmica. O edital foi publicado em agosto de 2017, mas o processo de escolha da banca organizadora, a Fundação Carlos Chagas (FCC), foi contestado pelo TCDF, que acabou suspendendo o contrato entre as partes devido a irregularidades. Somente em maio deste ano, em um novo processo de escolha, a FCC conseguiu ser selecionada novamente para organizar o certame e publicou o edital em 29 de maio.

O concurso oferece chances de nível médio e superior, com salários de R$ 10.650,18 a R$ 15.879,40. O edital, publicado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), oferece vaga para cargos de consultor legislativo, consultor técnico-legislativo, inspetor de polícia legislativa, procurador legislativo (advogado), técnico legislativo e agente de polícia legislativa. A primeira avaliação, a prova objetiva, está prevista para 15, 16 e 23 de setembro. Além disso, haverá também provas discursivas, avaliação de títulos, avaliação de conduta, avaliação psicológica, avaliação médica e curso de formação. Somente para o cargo de taquígrafo especialista é prevista a realização de prova prática.

Da Redação com informações do Correio

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here