Alírio Neto, Izalci e Geraldo Alckmin. Foto: Montagem Agenda Capital

Possível aliança envolve o PTB de Alírio Neto, o PPS de Cristovam Buarque e o PSD de Rogério Rosso

Por Ana Maria Campos

Na estratégia de construção de aliados regionais, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) trabalha para lançar o seu palanque no Distrito Federal. O nome mais provável para encabeçar essa chapa é o do presidente regional do partido, deputado Izalci Lucas, que constrói uma aliança com o ex-deputado Alírio Neto (PTB), o senador Cristovam Buarque (PPS), o deputado Rogério Rosso (PSD) e o empresário Wanderley Tavares (PRB). Todos devem apoiar Alckmin como candidato à Presidência. É o ponto que os une.

O plano inicial de Alckmin era formar uma aliança em torno da reeleição do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), em um acordo nacional que incluísse uma reciprocidade nacional, com PSDB e PSB unidos. Mas os socialistas optaram por um caminho mais à esquerda em convenção realizada em março. Desde então, o tucano passou a trabalhar o plano B, com Izalci como cabeça de chapa. A candidatura fortalece o número 45 no Distrito Federal. Mas é possível que um acordo com o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, inverta a composição, e Alírio seja o representante do grupo na disputa ao Palácio do Buriti.

Há 15 dias, Cristovam esteve com Alckmin em São Paulo para uma conversa sobre o plano de governo do tucano. “Alckmin não pode pensar que São Paulo é o Brasil”, afirma o senador do DF. Ele acredita que temas como educação, combate à corrupção e segurança pública precisam superar o discurso da construção de rodovias, um dos focos dos governos paulistas. O PPS tende a apoiar Alckmin, até pela aproximação do presidente nacional da legenda, Roberto Freire, com o projeto tucano. Mas Cristovam sustenta que essa adesão depende do projeto nacional de Alckmin.

Critérios

Independentemente das decisões nacionais, o grupo está praticamente fechado na capital federal. São 10 partidos unidos: PSDB, PPS, PSD, PTB, PRB, PSC, PSDC, Patriotas, PPL e PMB. As conversas estão avançadas também com o PMN. “Não se pode dizer que a aliança está fechada, mas está praticamente fechada”, diz Cristovam.

A definição do cabeça de chapa passa por critérios sobre popularidade, rejeição, estrutura partidária e possibilidades de vitória em um eventual segundo turno. “Vamos anunciar a chapa até o fim do mês”, garante Izalci.

Da Redação com informações do Correio

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