Com as bençãos de Lupi, Executiva Regional do PDT fecha com Rollemberg. Foto: Reprodução

Por Ana Viriato

Após idas e vindas, a Executiva Regional do PDT decidiu apoiar a candidatura do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) à reeleição. A legenda bateu o martelo após reunião com o presidente nacional, Carlos Lupi. O pedetista, que desembarcou em Brasília na noite de domingo, vetou uma aliança com a chapa encabeçada por Eliana Pedrosa (Pros), integrada, ainda, por PTB, PMN, PMB, PTC, PHS e Patriota. Com o acerto, o chefe do Palácio do Buriti garantirá o palanque eleitoral do presidenciável Ciro Gomes. O PDT ficará com a 1ª suplência do candidato ao Senado Chico Leite (Rede).

Ao fim do período de convenções, a chapa de Rollemberg está fechada. Integram a coligação PSB, PV, Rede, PDT e PCdoB. Com a composição, o governador deve ter direito a cerca de 1 minuto e 18 segundos a cada bloco de 9 minutos de propaganda eleitoral no rádio e na tevê.

Debate 

Entre os motivos que levaram Lupi a descartar as negociações com Eliana, está o fato de o Pros estar ao lado do PT nacionalmente. É devido a um acordo com petistas, articulado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o PSB decidiu não apoiar formalmente nenhum candidato à presidência da República, isolando Ciro Gomes (PDT) na disputa.

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A posição do PSB Nacional, no entanto, vai na contramão dos desejos de Rollemberg, primeiro governador socialista a defender o apoio ao nome pedetista. Na convenção nacional da legenda, neste domingo, ele classificou como “lamentável” a indicação do partido. “Eduardo Campos e Marina haviam começado, em 2014, uma construção importante no campo progressista como alternativa à polarização entre PSDB e PT. O Ciro, com o apoio do PSB, teria condições de representar essa alternativa”, pontuou. Em parte por conta da fidelidade, o comando nacional do PDT o escolheu.

Na tarde desse domingo, Rollemberg e pedetistas discutiram as nominatas para deputado distrital e federal. Na reunião, integrantes da Executiva do PDT-DF indicaram quais quadros tornariam viáveis a eleição de nomes a cargos proporcionais. Propuseram, por exemplo, uma coligação com o PV para a Câmara Legislativa. Mas um dos principais cargos em negociação foi a primeira suplência de Chico Leite; a de Leila Barros (PSB) está reservada para a ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão Leany Lemos.

Da Redação com informações do Correio

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