Terapias Assistidas por Animais é aprovada por Comissão na Câmara Legislativa do DF. Foto: Reprodução

Por Redação*

A Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo, da Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF, aprovou, na quinta-feira (03), Projeto de Lei nº 150/2019, de autoria dos deputados distritais, Robério Negreiros (PSD) e Eduardo Pedrosa (PTC), que assegura o direito de liberação de entrada de animais de estimação em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) para visitas a pacientes internados, no âmbito do Distrito Federal. O projeto busca auxiliar a recuperação dos pacientes por meio da entrada de animais de estimação em ambientes hospitalares.

De acordo com o deputado Robério Negreiros, é inegável que o projeto contribui com a melhoria da qualidade de vida dos pacientes hospitalizados, tendo em vista que estudos veem demonstrando que o contato com seus animais de estimação pode trazer benefícios à saúde destas pessoas.

As chamadas Terapias Assistidas por Animais (TAAs), surgiram em 1792, na Inglaterra, para o tratamento de doentes mentais em um asilo psiquiátrico em Londres. Desde essa época a atenção de estudiosos já se voltava para os benefícios da relação homem-animal. Dentre os benefícios trazidos pelas TAAs estão melhorias na saúde física, psicológica e emocional, coordenação motora e desenvolvimento da memória dos assistidos. Também pode-se observar a diminuição da frequência cardíaca e pressão arterial, e a elevação da liberação dos hormônios relacionados ao prazer e ao bem-estar.

O parlamentar destacou que os animais deverão estar com a vacinação em dia, higienizados e com laudo veterinário, atestando sua boa condição de saúde. “O projeto prevê, ainda, que a autorização de entrada será concedida pela comissão de infectologia do hospital e que a solicitação deverá partir do médico responsável pelo paciente”, frisou.

Para o deputado Robério Negreiros, a visita hospitalar dos pets para seus tutores colabora de forma significativa para a recuperação, uma vez que o contato físico e o carinho dos pets contribuem para a produção de serotonina, hormônio da felicidade, que auxilia na recuperação clínica dos pacientes. “Acredito que esse procedimento deve ser amplamente utilizado e difundido como método terapêutico, em auxílio ao tratamento medicamentoso. No caso das crianças, por exemplo, os resultados mostraram que a visita dos animais é uma experiência muito prazerosa para a criança hospitalizada. Essa atividade melhorou a interação da criança com a equipe multidisciplinar e demais crianças. O alívio da dor e do desconforto foi outro benefício constatado, seja pelo fato de que os animais atuaram como estratégia de distração para a criança, fazendo-a esquecer da dor, ou simplesmente por trazerem descontração ao ambiente, aliviando a tensão e a ansiedade”, afirmou.

*Com informações da Assessoria

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