“O relaxamento das medidas agora, seria colocar em risco todo o sistema de saúde” (Jeovânia Rodrigues).
Por Redação*
O Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) publicou na última terça-feira (21) a recomendação de que o Governo do Distrito Federal mantenha o rigor das medidas de isolamento social. De acordo com a publicação, a atitude proporcionará condições para que o Sistema Único de Saúde (SUS) do DF seja preservado, assim como a vida da população e dos trabalhadores da saúde.
O CSDF é um órgão vinculado à Secretaria de Saúde (SES-DF), e formado por profissionais de saúde, usuários, gestores e prestadores de serviço do SUS. No texto, o Conselho também se manifestou contrário ao relaxamento, principalmente à retomada das atividades escolares.
A publicação destacou também que o curso da atual pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Distrito Federal (DF) ainda não enfrentou o seu pico epidemiológico, por conta das medidas de isolamento. O Texto fala da testagem em massa e ressalta a falta de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para os profissionais na linha de frente a Covid-19. “EPI’s para os servidores da saúde, em quantidade e qualidade necessárias, ainda são um forte e ameaçador entrave, inclusive em escala mundial, expondo profissionais a um alto risco de contaminação e, embora haja grande esforço por parte da gestão para superação desse grave problema, ele ainda é real”, diz o documento.
De acordo com a presidente do CSDF, Jeovânia Rodrigues Silva “a rapidez da evolução da doença, especialmente pelo fato de não existir ainda vacina ou medicamento para o seu enfrentamento, o que exige agilidade e esforço de cientistas, profissionais de saúde, gestores e sobretudo, de toda a população”, o relaxamento das medidas agora, seria colocar em risco todo o sistema de saúde.
O diretor do Sindicato dos Enfermeiros do DF e membro do CSDF, Márcio da Mata, apoiou a construção do documento e as recomendações de isolamento social. “Nesse momento de pandemia é importante mantermos as recomendações de distanciamento social para diminuir a curva de contaminação, preservar o Sistema Único de Saúde e salvar vidas”, completou Márcio.
O CSDF finaliza o texto enfatizando ser essencial que o governador do DF siga as experiências bem sucedidas de outros países e as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para enfrentar a Covid-19 com o mínimo possível de óbitos, e preservar o máximo possível de vidas.
Da Redação do Agenda Capital
