Por Redação

O Conselho de Saúde do DF (CSDF), vem lutando pela descentralização na Saúde do DF como forma de desburocratizar os processos de compras nas Regionais e agilizar as demandas para melhor atender os usuários em suas necessidades.  A proposta foi aprovada em várias conferencias e vem sendo discutida de forma constante em todos os Conselhos Regionais, como saídas para organizar os processos administrativos na saúde.

Segundo o presidente do CSDF, Helvécio Ferreira, “a descentralização é uma luta constante do Controle Social e vem a cada dia se tornando realidade”.  Para Helvécio, o Conselho de Saúde do DF tem fortalecido cada vez mais, e avança em propostas que viabilizam o fortalecimento do Sistema Único de Saúde do DF.

Com objetivo de fortalecer cada vez mais o processo e tirar de vez a proposta do papel, o Conselho de Saúde aprovou na última quinta-feira (8), a implementação da descentralização, que deve ser viabilizada de forma pública e com acompanhamento e fiscalização dos Conselhos de Saúde.

“A deliberação do CSDF é pela descentralização da Gestão da Saúde de caráter público e no formato Público, Empresas Públicas, Fundação Pública, Estruturas públicas e com autonomia administrativa considerando os três níveis de atenção a saúde, respeitando o perfil epidemiológico de cada Região, conforme foi aprovado na 9ª Conferencia de Saúde. A Descentralização é uma luta constante para consolidar o SUS na capital do País”, afirmou Helvécio Ferreira, Presidente do CSDF.

De acordo com Helvécio, o Conselho reafirma o compromisso com o Sistema Público de Saúde do DF e não aceitará em hipótese alguma que sejam propagadas falsas “verdades” para serem usadas como bandeiras políticas. Segundo o presidente da entidade, “o Conselho não é espaço de disputa política partidária e sim de políticas públicas para atender os usuários do SUS”, disse Helvécio.

Da Redação com informações do Conselho de Saúde do DF

5 COMENTÁRIOS

  1. Li essa matéria e comecei a refletir…
    Eu não posso negar que dentro do Conselho de Saúde do DF tenham muitas pessoas realmente engajadas a trabalhar pela saúde dos cidadãos de forma a não serem manipuladas para agir em favor de governantes, ou em benefícios de instituições, entretanto apesar de todas as regras que regem este conselho, o órgão é extremamente frágil e suscetível a ter seus membros corrompidos.
    Tem horas que penso que o Conselho Virou um “Semi-Fatoche” do atual governo: semi pelo fato do governo não deter todas as amarras que movimenta o corpo do mamulengo… Mas com toda certeza o governo vem detendo exatamente a amarra que cuida da parte da cabeça, enquanto partes do corpo lutam para ir para um lado, a cabeça sempre se concentra em atender os interesses do títere parasita que a manipula, e como esse membro (cabeça do fantoche) detém o poder maior sobre o restante do corpo, fica difícil às pernas irem sozinhas a qualquer lugar…
    Como é perigoso um dirigente, uma cabeça, um controle, super inteligente, com uma oratória de fazer inveja a qualquer palestrante, detentor de uma perspicácia fora de série, atuando de forma teleguiada!
    É bem intrigante que logo neste momento onde nossos deputados estão discutindo na Câmara Legislativa a transformação do Hospital de Base do DF em um Instituto o “Conselho de saúde” faça pronunciamentos falando sobre a descentralização da Saúde no DF (Instituto Hospital de Base: Modelo esse que ao meu entendimento é bem análogo ao das Organizações Sociais, pois se vermos nas clausulas que irão o reger, logo se percebe que dá o direito não somente para uma Organização Social ser contratada, mas para várias, dentre vários outros tipos de entidades que possam prestar serviços: É o modelo de gestão através de Organizações Sociais disfarçado!).
    Descentralização e Modelo de Gestão que permitam terceirizações, ou modelos análogos a isso, é a mesma coisa?
    Todas as vezes que vejo pronunciamentos do Presidente do CSDF, não consigo entender com muita clareza suas falas, apesar de sua excelente forma de se expressar, vejo sempre a possibilidade de duplo sentido, de distorções, talvez seja que eu não entenda direito, mas até então quando escuto tais pronunciamentos, me parece querer deixar subtendido o endosso à transformação do Hospital de Base em Instituto, como se a tal descentralização só pudesse ser efetivada, mediante uma política análoga a terceirização e entrega dos setores públicos a iniciativa privada, lógico que sendo feita de maneira bem covarde e subliminar.
    Realmente nos relatórios da 9ª Conferencia de Saúde do DF a descentralização da gestão foi aprovada, mas não sendo análoga e endossando modelos de terceirização. Eu, pessoalmente participei de forma efetiva dessa Conferência e um dos assuntos mais repudiados nela foram justamente modelos de gestão que abrissem precedentes para terceirizações, ou qualquer modelo que se assemelhasse as Organizações Sociais, OSCIP’s, PPP’s, para gerir a saúde pública… Quanto à modelo de gestão relacionado a Fundações, o que foi deliberado foi acerca de “FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO”… Mas tenho visto certa distorção, onde o fator descentralização virou uma válvula de escape de endosso para o modelo que transforma o Hospital de Base em Instituto.
    Descentralizar as áreas da saúde não necessariamente se faz é necessário implantar um modelo que abra precedentes para terceirizações… Um dos próprios Secretários de Saúde que fez parte do Governo Rollemberg, Sr. Fábio Godim, em seu curto período de tempo na pasta, dividiu as áreas da saúde em regiões de saúde (salvo engano foram sete regiões), justamente pra poder dar a autonomia necessária a cada região de saúde, promovendo assim a tal descentralização… Esse secretário não continuou, pois em meu ver, não quis obedecer à obcecada intenção do governador de instituir no DF algo igual ou semelhante aos modelos de Gestão através de Organizações Sociais… Enfim, não seguiu a cordinha, a amarra do fantoche, foi cortado do teatro.
    Estranho que o CSDF não enfatize que nas Conferências de Saúde, tanto na 9ª Conferencia de Saúde do DF, quanto na 15ª Conferência Nacional de Saúde, os modelos de gestão através de terceirização, ou análogos a eles, foram repudiados de forma muito convicta… Inclusive, na 15ª Conferencia Nacional de Saúde, a maior monção de repúdio que houve versava justamente contra todos os modelos que dessem vazão a terceirizações, ainda que feita de forma disfarçada.
    O conselho de Saúde deveria honrar as deliberações tidas nas conferencias, levando em conta tudo, e não só o que beneficia a implantação dos desejos políticos do governador Rollemberg… Fundações na Saúde do DF, segundo as conferencias de saúde que houve (9ª DF , 15ª Nacional), somente sendo FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PÚBLICO.
    Fundação Pública de Direito Público possibilita a descentralização, mas não admite que haja terceirizações, sejam de que forma forem!
    Enfim, podem noticiar em qualquer lugar, eu pessoalmente estava lá nas conferencias, tenho certeza que mais pessoas assistiram, presenciaram tudo isso… Sinto uma tristeza imensa vendo essas distorções, muito mais quando vejo o nome de “DEUS” sendo constantemente citado de forma vã em redes sociais!
    Vamos falar sério!
    Cordialmente;
    Jefferson Júnior.

  2. Esta luta e muito valida e oportuna , haja visto que por anos os usuarios da saude aguardam uma deliberaçao favorável aqueles que utilizam o espaço publico do SUS .

  3. Esta luta e muito valida e oportuna , haja visto que por anos os usuarios de saude aguardam uma deliberaçao favorável aqueles que utilizam o espaço publico do SUS .

  4. Conheço o presidente do conselho de saude do DF à muito tempo. Helvécio sempre foi assim, empenhado e engajado no sentido de desburocratizar e dar autonomia aos hospitais públicos, trazendo com isso qualidade no atendimento tanto pro usuário quanto pro servidor da saúde, é uma grande pena que pessoas desqualificadas e sem nenhum conhecimento desse seu projeto teça opiniões e tente fazer do conselho de saúde DF panfleto de campanha politica partidária. Parabéns Helvecio, parabéns a todos que compõem o conselho de saude DF.

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