Por Redação
A epidemia do novo coronavírus que apareceu na China, afetará no mínimo milhares de pessoas e vai durar pelo menos vários meses, segundo especialistas em epidemiologia, com base nos primeiros dados disponíveis, disse o professor da Northeastern University (EUA), Alessandro Vespignani, que integra um grupo de pesquisadores de um painel on-line sobre o surto.
PERGUNTAS & RESPOSTAS
1. Qual a origem do coronavírus?
A hipótese mais provável é que a fonte primária do vírus seja animal e que ele tenha começado a circular em mercado de frutos do mar em Wuhan. Nesse mercado, também são vendidos animais silvestres, como morcegos. Um estudo mostrou que o surto pode ter começado em cobras ou morcegos.
2. Quais são os sintomas?
O principal é febre alta, que pode vir acompanhada de tosse, aperto no peito e falta de ar. Alguns pacientes tinham líquido nos pulmões.
3. Como o coronavírus é transmitido?
As formas de contágio ainda estão sendo estudadas, mas se sabe que a transmissão pode ocorrer entre humanos.
Um estudo chinês sugere que pacientes infectados podem não manifestar sintomas.
4. Como se proteger?
Para reduzir o risco, são recomendas medidas de higiene, como lavar as mãos e manter ambientes ventilados.
5. Há casos suspeitos de coronavírus no Brasil?
Há três casos suspeitos no País, mas ainda não houve confirmação de que se trata de coronavírus.
6. Devo cancelar viagem à China?
O governo brasileiro desaconselhou viagens à China, depois que a OMS passou a considerar o país todo como área de transmissão.
7. E se a viagem for para outro país com casos?
O Ministério da Saúde do Brasil não emitiu restrição de viagens, mas orienta medidas de prevenção para quem vai à Tailândia, onde há muitos casos importados, e a outros países asiáticos, além de Alemanha, Austrália e Estados Unidos.
Coronavírus no Brasil
Nesta terça-feira (28), o Ministério da Saúde confirmou que investiga três casos suspeitos de coronavírus. Os pacientes apresentam sintomas previstos no protocolo de atendimento à doença e são monitorados. Os registros são em Belo Horizonte (MG), São Leopoldo (RS) e Curitiba (PR).
Com esses novos casos em investigação, o ministério elevou a classificação de risco do Brasil para o nível 2, que significa “perigo iminente” – até segunda-feira (27) o país estava em nível 1 de alerta.
Da Redação do Agenda Capital
