Máscaras cirúrgicas se esgotam nas farmácias do Brasil. Foto: Reprodução

Insumos vão custar R$ 140 milhões e ministério não descarta a necessidade de reforço orçamentário

Por Redação

O Ministério da Saúde decidiu alterar critérios para a compra de máscaras e aventais diante do aumento de casos suspeitos de coronavírus no Brasil. A pasta deverá publicar um edital para a compra de 24 milhões de máscaras e 12 milhões de aventais. A expectativa é de que os produtos sejam distribuídos para unidades de saúde em duas a três semanas. A compra será fracionada e não necessariamente concentrada em apenas um fabricante, como na regra atual.

Anteontem, o secretário executivo da pasta, João Gabbardo Reis, chegou a dizer que o governo poderia acionar a Justiça para garantir o fornecimento dos produtos. Após negociação com o setor, isso não será necessário, disse Gabbardo. A negociação para a compra fracionada foi feita após empresas alegarem não haver quantidade suficiente para atender à demanda em apenas uma companhia. Cada empresa participante da licitação deverá apresentar proposta de fornecer, no mínimo, 500 mil unidades do produto.

A pasta anunciou ainda que publicaria ontem edital para a compra de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Serão comprados blocos de dez leitos para hospitais de referência. Ontem, o secretário de Saúde do Rio, Edmar Santos, disse que o Estado vai abrir, em 30 ou 40 dias, um hospital com 75 leitos que poderão ser exclusivos para pacientes de coronavírus.

Orçamento. O ministério estima que gastará R$ 140 milhões para comprar os insumos. “As despesas estão dentro do nosso orçamento. Dependendo do tamanho que a epidemia tiver, da quantidade de internações necessárias e das áreas de UTI, nós vamos precisar de algum reforço orçamentário”, disse Gabbardo.

Com informações da Folha

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