Ex-Deputado Federal, Alberto Fraga. Foto: Reprodução

Em entrevista ao Correio, o pré-candidato ao Buriti, deputado explica por que desistiu da candidatura ao Senado e afirma que dará a paridade da Polícia Civil

Por Redação

Lançado pelo DEM para concorrer ao Buriti, com o apoio do ex-deputado e ex-secretário de Saúde Jofran Frejat (PR), que abdicou da disputa, o deputado federal Alberto Fraga explica por que desistiu de concorrer a uma vaga no Senado, fala sobre a difícil escolha de um vice e afirma que o secretário de Segurança de seu eventual governo será um coronel da Polícia Militar ou um delegado.

Confira a entrevista:

O que o levou a desistir da candidatura ao Senado para migrar para a disputa ao Buriti?

Exatamente pela falta de nomes. Um candidato a governador competitivo ajuda a eleger o senador. Da forma como estão as chapas, eu entraria numa disputa com menos densidade.

Quem vai ser o vice ou a vice?

Estamos procurando. O nome principal era o da Anna Christina Kubitschek (PP). Poderia até ser a Celina Leão (PP), mas a gente sabe que existe um compromisso do Rôney Nemer (presidente do PP/DF) com o Tadeu Filippelli, que está fechado com o Ibaneis (Rocha). Então, essa coligação é muito difícil.

É possível uma intervenção nacional no PP?

O Ciro Nogueira (presidente nacional do PP) já autorizou a Celina Leão a buscar o melhor lugar para ela. Mas o problema é o Roney, que tem obediência canina ao Filippelli.

E o outro nome para o Senado, além de Izalci Lucas (PSDB)?

Pensava no Paulo Octávio (PP). Mas também não deu. Ainda estamos escolhendo. Pode ser alguém do Podemos ou do PSC.

Qual vai ser o discurso e a bandeira da sua campanha?

Segurança pública, com certeza. Todos os candidatos vão falar de segurança, saúde e educação. Eu também. E digo que Frejat só não será secretário de Saúde no meu governo, se não quiser.

E o secretário de Segurança?

Vou chamar a Polícia Civil e a PM. Não vou importar secretário de Segurança que não conhece os problemas da cidade. Teremos durante dois anos a secretaria comandada por alguém da Polícia Civil e dois anos por um policial militar. Quando o secretário for um coronel da PM, o adjunto será um delegado. E vice-versa. Quero a união das duas forças. E vou dar a paridade da Polícia Civil, que foi covardemente tirada da categoria.

No primeiro mês?

Não posso prometer isso. Mas será no primeiro ano. Quem está prometendo isso está jogando.

E se Arruda recuperar o direito de concorrer? O que acontece?

Poderia ser um bom senador na minha chapa.

No acordo fechado com o PSDB, você terá de fazer campanha para Alckmin. Como fica a sua identidade com Bolsonaro?

O eleitor do Bolsonaro, que, certamente, é meu eleitor, vai compreender. Bolsonaro me disse que entende essa posição. Não é isso que vai abalar a minha amizade com ele.

Da Redação com informações do Correio

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