Foto: Geraldo Magela (Ag. Senado).

Defendido por Bolsonaro, o chamado “homeschooling” permite que famílias ensinem seus filhos em casa. A prática foi considerada ilegal no final do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

Por Redação

Ainda em ajuste na relação com o Congresso, o presidente Jair Bolsonaro tem um novo desafio real e imediato no Parlamento: a regulamentação do ensino domiciliar, promessa para os primeiros cem dias de governo. A ministra Damares Alves está fazendo o dever de casa e vai à Câmara amanhã para o lançamento da Frente Parlamentar pela Implementação do Ensino Doméstico. Projeta o apoio de 300 deputados, o que seria um bom começo. Mas, como as outras pautas prioritárias do governo enfrentam dificuldades, a equipe dela está em alerta.

– Qual caminho? O texto já está na Casa Civil para um ajuste fino. O Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos avalia se envia uma medida provisória ou se abraça algum projeto já em tramitação.

– Alinhados. O autor do pedido de criação da frente, deputado Doutor Jaziel (PR-CE), já se reuniu com a ministra Damares Alves mais de uma vez.

Olavo
Defendido por Bolsonaro, o chamado “homeschooling” permite que famílias ensinem seus filhos em casa. A prática foi considerada ilegal no final do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, a maioria dos ministros entendeu que, por falta de regulamentação, ela não poderia ser considerada um meio lícito para os pais garantirem o direito dos filhos à educação.

Alçado à a secretária de Alfabetização no Ministério da Educação por indicação de Olavo de Carvalho, Carlos Nadalin mantém um site em que diz ter ensinado 1.630 pais pela internet a alfabetizarem seus filhos.

Defensor da educação em casa – um conceito difundido como Homeschooling, especialmente nos Estados Unidos -, Nadalim diz que a “letargia do Estado” está levando muitos pais a educarem os próprios filhos.

Da Redação com informações do Estadão

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