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O exame é gratuito na rede pública e deve ser feito entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê

Por Redação

Dia 6 de junho foi comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, procedimento que detectou 17.410 doenças entre 2012 e 2017. Os números reforçam a necessidade do teste recomendado pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) do Ministério da Saúde.

“Fazer o teste, que é obrigatório, é cuidar das nossas crianças. A conscientização é fundamental e a Câmara dos Deputados está de parabéns por participar da campanha”, disse a deputada federal Paula Belmonte, que tem como prioridade de mandato a valorização da primeira infância. “O lilás no Congresso Nacional é importante para chamar a atenção a um assunto primordial da vida”, destacou.

O teste do pezinho é gratuito na rede pública de saúde e deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê. No entanto, de acordo com as informações do Ministério da Saúde, em 2017, 4,53% realizaram o procedimento apenas após os 30 dias de vida da criança. Mais de 50% fizeram o teste até o 5º dia de vida.

As sequelas podem ser evitadas quanto antes forem identificadas as doenças e iniciados os tratamentos. Bebês prematuros devem refazer o exame após 120 dias de nascimento e em caso de transfusão de sangue, após 120 dias da última transfusão.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o DF tem 100% de cobertura do teste e detecta 30 patologias, não apenas seis como recomenda o Ministério da Saúde. O exame é realizado no dia da alta das crianças desde 2008, conforme o Centro de Referência de Doenças Raras.

“Temos que trabalhar para que os números continuem sendo positivos na rede pública. Quanto mais projetos que possam ampliar o teste, melhor. Poderemos, assim, evitar até a morte das nossas crianças”, ressalta a deputada federal.

Segue em tramitação na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) o Projeto de Lei (PL) que “assegura a todas as crianças nascidas nos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde do Distrito Federal o direito ao teste de triagem neonatal, na sua modalidade ampliada”.

Em caso de aprovação do PL na CLDF, o teste do pezinho vai poder realizar o diagnóstico precoce da imunodeficiência combinada grave e doenças lisossomais, ação que tem sido bastante defendida por entidades ligadas à causa.

O teste do pezinho, obrigatório e gratuito no Brasil desde 1992, identifica, segundo orientação do Ministério da Saúde, seis tipos de doenças raras, como a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, deficiência de biotinidase, fibrose cística, anemia falciforme e hiperplasia adrenal congênita (HAC).

Da Redação com informações da Assessoria

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