Deputado distrital Chico Vigilante. Foto: Reprodução

A situação caótica na saúde pública do Distrito Federal parece não ter fim. Famílias têm que pagar tratamento de diabetes do próprio bolso.

Por Delmo Menezes

O deputado distrital Chico Vigilante através das redes sociais, denuncia que famílias com crianças e adolescentes diabéticos têm que bancar do próprio bolso o tratamento dos filhos, uma vez que falta de tudo nos hospitais da rede pública de saúde do DF.

Segundo o distrital, um grupo de mães revelou que gasta em média, R$ 2 mil por mês com o tratamento dos filhos diabéticos na compra de insumos que a Secretaria de Saúde não oferece na rede pública. Faltam seringas e agulhas para canetas de insulina; tiras reagentes; insumos para a bomba de insulina; reagente na clínica para realizar hemoglobina glicada, explica o parlamentar.

Chico Vigilante, que tem diabetes do tipo 2, ressalta que portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em níveis normais. Caso as doses de insulina não forem ministradas diariamente, o paciente corre risco de morte. “Há casos de crianças que necessitam ser medicadas até seis vezes ao dia”, revela o deputado.

Chico-vigilante-reunião com diabetes.jpgNa reunião, o distrital procurou por telefone o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, para agendar uma audiência para tratar exclusivamente dessa situação em conjunto com estas famílias. Vigilante também avisou que levará o caso ao Governador Rodrigo Rollemberg, para que providências sejam tomadas com a maior brevidade.

“Não vou me aquietar enquanto esta situação não for regularizada. É uma situação gravíssima que não poderia estar acontecendo na Capital da República”, prometeu o distrital.

Da Redação do Agenda Capital

1 COMENTÁRIO

  1. A saúde no DF está em decadência desde a criação da câmara legislativa. A intervenção de deputados com indicações para os cargos de chefia, de pessoas não técnicas ou quando são, sem competência que o cargo requer. Sei de uma equipe competente da endocrinologia, preferiu aposentar (tinham tempo de serviço), por causa do desgaste com esses tipos de “gestores”. Poderiam estar colaborando, mas ficaram totalmente desmotivados.
    Cada governo, nomeia novos gestores. Houve governo que trocou seus gestores duas, três vezes no mesmo ano. Governo que não consegue manter a continuidade da gestão no seu próprio governo.
    Enfim, a gestão do serviço público não é levada a sério. Como esperar competência, eficiência e eficácia.

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