Greve dos Metroviarios deixa estações vazias. Credito: Antonio Cunha/CB/D.A. Press. Brasil. Brasilia - DF.

Metrô/DF alega que o sindicato não disponibilizou funcionários para o funcionamento do trens. Categoria acusa a estatal de “não negociar escala”

Por Redação

O passageiro que precisava usar o metrô na manhã desta segunda-feira (20/11) deu de cara com as portas das estações fechadas, em mais um dia de greve. Por falta de funcionários, o Metrô/DF decidiu não ofertar o serviço enquanto o Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô) não disponibilizar servidores. A categoria, por sua vez, diz que há quantitativo suficiente para o funcionamento dos trens.

De acordo com o Metrô/DF, os trens voltam a circular caso haja, ao menos, 75% dos trabalhadores disponíveis. A assessoria de comunicação da estatal frisou, porém, que a justiça estipulou efetivo mínimo de 90%.

O Sindmetrô acusa a empresa de não negociar a escala da greve e, por isso, não chegar a um acordo sobre o número de funcionários trabalhando durante a paralisação. Apesar de o sindicato afirmar que há trabalhadores disponíveis, a categoria não informou quantos poderiam estar no serviço nesta manhã.

O Metrô/DF, porém, alega que somente 26 agentes de estação necessários para a reabertura estavam a postos durante amanhã, quando o mínimo necessário era de 66. No domingo (19/11), quando o acordo previa a disponibilização de 45 funcionários na escala, nenhum servidor apareceu, afirma a empresa.

A expectativa é de que haja uma nova reunião até a tarde para definir a reabertura das estações. No entanto, a estatal insiste que só pode retomar o serviço depois que o Sindmetrô disponibilizar mais funcionários, algo ainda não previsto.

 Onze dias de transtorno

Com a paralisação desta segunda-feira, o metrô soma onze dias com movimento alterado ou completamente fechado. Desde que a greve foi deflagrada, em 9 de novembro, os trens só circularam normalmente no último dia 12, data da segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Nos primeiros dias do movimento, o Metrô/DF abriu as portas nos horários de pico. Porém, desde o sábado passado (18/11), a estatal decidiu interromper a circulação dos trens por falta de efetivo. O Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô), no entanto, diz que disponibiliza servidores.

Da Redação com informações do Correio

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