Por Delmo Menezes
As eleições municipais de 2016, nos trouxe lições importantes para o pleito de 2018. O principal deles, é o desinteresse da população em relação a obrigatoriedade do voto. O índice de abstenção supera 17,5%, ou seja, mais de 25 milhões de eleitores não compareceram às urnas ou votaram em branco/nulo, no dia 02 de outubro de 2016, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O povo que é sábio, mostrou mais uma vez que quer renovação da classe política. A velha prática, os velhos conceitos, promessas impossíveis de serem cumpridas, já não enganam a população, e isso ficou bastante claro nas eleições municipais deste ano.
A eleição de Doria (PSDB) no primeiro turno em São Paulo, deixando para trás políticos tradicionais, nos remete a uma reflexão importante sobre o futuro dos chamados “políticos profissionais”.
Aqui no Distrito Federal, assim como no restante do país, podemos perceber claramente uma apatia sem precedentes em relação a classe política, principalmente após o surgimento de uma série de escândalos. E aí é que entra o “efeito Doria”.
Sem muitas opções e carentes de novas lideranças, poderá surgir no Distrito Federal, um nome, capaz de trazer de volta o eleitor às urnas, sem carregar consigo o título de “político profissional”, e nem o velho discurso demagogo de sempre.
Evidentemente, que não estamos nos referindo àqueles possuidores de mandato, que nunca fizeram nada pela cidade, trazendo consigo apenas uma retórica de honestidade e sempre se posicionando em “cima do muro”. NÃO! Estamos aludindo a uma nova liderança com projetos factíveis; que consiga trazer de volta a classe empresarial para gerar empregos e renda; que olhem para nossos jovens, adolescentes e crianças com a atenção devida; que traga de volta a motivação e respeito aos servidores públicos; que saiba dialogar com todos; que dê prioridade à saúde, educação e segurança; que respeite os idosos nos seus direitos; enfim que consiga trazer de volta a esperança de um povo que outrora era feliz e tinha orgulho de morar nesta cidade.
Os nomes que estão sendo veiculados atualmente, não conseguem empolgar àqueles que efetivamente decidem através do seu voto a eleição, que é o povo. Com essa nova tendência do eleitorado em busca de renovação, não será difícil aparecer um “novo Doria” em nossa cidade, deixando para trás, políticos tradicionais que não conseguem trazer de volta a esperança ao eleitorado.
Destarte, podemos aguardar para 2018 novos episódios e fatos relevantes que poderão ser decisivos para a nossa população, na escolha dos nossos futuros governantes.
Da Redação do Agenda Capital
Eu amei essa matéria temporal e oportuna para que todos reflitam sobre os caminhos que os políticos e a política vem tomando nos últimos anos ,o novo o moderno e o correto nascerá de um povo cansado mas não derrotado esta será a cara do nosso novo governador a .