Imagem: Divulgação

Por Redação

A respeito da entrevista concedida pelo senhor Wellington Antônio da Silva, representante da Chapa 2 ao site Agenda Capital, disponível no link: http://agendacapital.com.br/eleicao-coren-df-chapa-2-promete-estar-mais-presente-nas-unidades-de-saude-e-congelar-os-valores-das-anuidades/, prestamos os seguintes esclarecimentos e pedimos, gentilmente, a publicação como Direito de Resposta:   

1 – Desde o início da pandemia, o Coren-DF não fechou as portas um dia sequer. Mantivemos o expediente da instituição e fizemos todas as adaptações necessárias, para manter a prestação regular de serviços da autarquia em segurança. Evidentemente, quando houve o pico de contaminação, entre março e julho, tivemos que suspender o atendimento presencial, para preservar a saúde dos nossos servidores e do nosso público. Entretanto, neste período, a instituição permaneceu aberta. Nós digitalizamos a nossa plataforma de atendimento e mantivemos a prestação de todos os serviços essenciais normalmente, 7 dias por semana, 24 horas por dia. Neste período, realizamos 28.000 atendimentos via WhatsApp, 13.000 atendimentos via 0800 e 8.500 atendimentos via Fale Conosco. Agora, o atendimento presencial já está reestabelecido mediante agendamento, conforme as normas de segurança que devemos observar para manter o público e os nossos colaboradores em segurança. Prova de que a gestão do funcionamento nesses termos foi acertada é o fato de que a instituição funcionou normalmente e não tivemos casos conexos de Covid-19 entre nossos colaboradores;

2 – De fevereiro a outubro de 2020, o Coren-DF recebeu 419 denúncias de irregularidades em instituições de saúde. Nós fiscalizamos e tomamos as providências necessárias em relação a absolutamente todas essas denúncias. Nenhuma irregularidade ficou sem apuração. Nosso departamento de fiscalização atuou, inclusive, durante feriados e fins de semana, para garantir condições seguras de trabalho para os profissionais de Enfermagem e de atendimento, para a população do Distrito Federal. Além do nosso serviço discricionário, participamos de forças-tarefas com o MPDFT, com a OAB-DF e com outras instituições, para coibir práticas ilegais ou abusivas. Esse trabalho foi destaque em 35 reportagens dos maiores veículos de comunicação do DF e foi determinante para o enfrentamento à pandemia;

3 – Por meio da fiscalização, nos casos em que constatamos falta ou fornecimento irregular de EPIs, realizamos a doação de 28.360 máscaras PFF2 aos profissionais da Enfermagem que estavam na linha de frente. Embora seja responsabilidade do governo e das instituições de saúde garantir o fornecimento desses equipamentos, trabalhamos proativamente para suprir a necessidade da categoria, quando as autoridades competentes falharam em suas responsabilidades. Esse trabalho foi determinante para preservar vidas e reduzir o número de infecções e mortes. Portanto, usar politicamente os 16 óbitos que ocorreram entre profissionais de Enfermagem para fazer críticas à atuação do Coren-DF é leviano, irresponsável e antiético. Se não fosse a atuação do Conselho, as perdas seriam ainda maiores.  

Estamos à disposição de Vossa Senhoria para demais esclarecimentos. 

Nesses termos, pedimos a publicação.

Gentilmente,

Departamento de Comunicação do Coren-DF

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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