Principais pré-candidatos ao Palácio do Buriti. Foto: Montagem Agenda Capital

Por Delmo Menezes

O cenário político no Distrito Federal continua ainda totalmente indefinido. Muitas especulações e blefes de todos os lados, na tentativa de cacifar este ou aquele candidato, principalmente na disputa majoritária deste ano. Como o tempo urge, alguns pré-candidatos que se lançaram antecipadamente pleiteando uma vaga ao Senado, como é o caso do deputado Rogério Rosso (PSD), começam a recuar dentro de um cenário mais realista, onde de acordo com pesquisas, mais de 40% do eleitorado ainda continua indeciso na sua escolha.

Entre os pré-candidatos ao Palácio do Buriti, o cenário continua nublado. Ao que tudo indica o jogo vai mesmo para o segundo turno. Nomes que até então estavam fora do páreo, começam a ganhar corpo, como é o caso da ex-deputada distrital Eliana Pedrosa (PROS), que tem se saído bem nos últimos levantamentos.

O líder em todas as pesquisas Jofran Frejat (PR), segue com a indefinição do seu vice e dos dois nomes para o Senado. Nos bastidores comenta-se que Paulo Octávio (PP) e o deputado federal Alberto Fraga (DEM), não abrem mão de participar da chapa majoritária. Um dos principais entraves que atinge a futura composição do ex-secretário de saúde, é explicar à população e aos seus opositores, as alianças feitas com aliados que respondem a processos na justiça. Frejat tem uma oportunidade única, e caso não atue como líder nesse processo, poderá jogar tudo por água abaixo.

O atual Chefe do Executivo, Rodrigo Rollemberg (PSB), apesar da alta rejeição do seu governo, não é carta fora do baralho como muita gente pensa. Rollemberg tem a máquina nas mãos, e nos últimos dias tem se esforçado para passar à população uma imagem de gestor eficiente, com a inauguração de pequenas obras em todo o DF. Carrega sobre seus ombros a imagem de ter desconstruído tudo de bom que seu antecessor fez, principalmente na área da Saúde, na qual tem a pior avaliação, seguido pela segurança pública. Outro grande problema de Rollemberg foi a falta de habilidade política no trato com a Câmara Legislativa e a escolha do seu secretariado que deixa muito a desejar.

O deputado federal Izalci Lucas (PSDB), tem a seu favor um partido grande, mas ao mesmo tempo a legenda passa por uma grande rejeição no cenário nacional. Izalci que é considerado um bom executivo, tem se desgastado muito em disputas judiciais para se consolidar na presidência do partido no DF. O parlamentar tem visitado todas a cidades do DF, colhendo informações e necessidades, para montar o seu plano de governo. Seu vice ainda não está definido e nem os nomes para o Senado. O senador Cristovam Buarque (PPS), aparentemente será um reforço importante na chapa majoritária de Izalci, porém  Cristovam costuma trocar de lado conforme as suas conveniências políticas.

No caso do PT, segue a indefinição sobre a escolha do candidato ao GDF. De acordo com interlocutores da legenda, aguarda-se a definição do nome que disputará a Presidência da República, para só então o partido se posicionar em relação ao Buriti. Para o Senado, a escolha do deputado Wasny de Roure é dada como certa.

Apesar de o prazo estar se esgotando, o certo mesmo é que o cenário ainda está muito incerto e muita água vai rolar por debaixo desta ponte.

Como dizia Magalhães Pinto: “Política é igual uma nuvem. Você olha, está de um jeito. Olha de novo, e já mudou”.

Enquanto isso, o senador Reguffe fica só observando!!!

Da Redação do Agenda Capital

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