Palácio do Buriti, Brasília/DF. Foto: Agenda Capital

Por Millena Lopes

Embora ainda tenha algum chão até as eleições de 2018, os partidos aproveitam a má avaliação do governo de Rodrigo Rollemberg para se articularem e colocarem os candidatos no jogo. O PDT, que se articula claramente para lançar o nome do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, ainda faz parte da atual gestão e tem feito um discurso meio de base, meio de independência, mas bem longe de ser oposição.

Em entrevista ao Jornal de Brasília, Valle reconhece que se prepara para se candidatar ao Palácio do Buriti, mas diz que não se sente preparado ainda. Vice-presidente do PDT-DF, o deputado distrital Reginaldo Veras defende que o partido desembarque, tão logo decida pela candidatura de Valle.

Embora ainda tenha algum chão até as eleições de 2018, os partidos aproveitam a má avaliação do governo de Rodrigo Rollemberg para se articularem e colocarem os candidatos no jogo. O PDT, que se articula claramente para lançar o nome do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, ainda faz parte da atual gestão e tem feito um discurso meio de base, meio de independência, mas bem longe de ser oposição. Em entrevista ao Jornal de Brasília, Valle reconhece que se prepara para se candidatar ao Palácio do Buriti, mas diz que não se sente preparado ainda. Vice-presidente do PDT-DF, o deputado distrital Reginaldo Veras defende que o partido desembarque, tão logo decida pela candidatura de Valle.

“Em agosto, a gente deve começar a tratar isso de forma mais oficial”, indica Veras, quanto a colocação do nome de Joe Valle para a disputa eleitoral majoritária. Sobre a fala dele de que não estaria preparado para enfrentar as urnas, Veras considera que ele foi despretensioso. “Eu não concordo com o que ele disse não. Considerando os nomes que estão em jogo, ele está preparado sim. Ele foi humilde ou humildemente estratégico”, disse.

Para Veras, é preciso coragem e capacidade para se montar uma boa equipe de trabalho e liderá-la. “O problema é que, no Brasil, a gente costuma personificar o governo, mas a estrutura é muito mais complexa”, lembra o pedetista, ao citar que ele mesmo não teria competência para ser governador, ao contrário de Valle, “que está na política há muito tempo”.

As conversas do PDT com PV, Rede e PPS ainda são embrionárias, na visão do vice-presidente, embora ele reconheça que haja afinidade ideológica entre os partidos. “Há outros encontros acontecendo, que não me agradam, pela falta de afinidade”, explicou, sem citar siglas.

Recentemente, no entanto, Valle se reuniu com o PTB, de Alírio Neto, que, até o fechamento desta página, não retornou as ligações da reportagem para comentar o assunto. “Existe um vácuo. Logo, quem almeja agua coisa maior, tem que conversar, dialogar”, completou Veras.

Com a materialização das articulações, ele observa, o PDT terá de se posicionar diante do governo Rollemberg, considerando que o governador deve se candidatar à reeleição. “Se o PDT vier a decidir lançar uma candidatura, aí será a hora de sair do governo, conversar e entregar os cargos que tem”, afirma o deputado distrital, emendando que não seria justo com Rollemberg permanecer na base.

Namoro com o PPS

O senador Cristovam Buarque (PPS) tem estreitado as ligações com Joe Valle, com clara intenção de viabilizar uma aliança que seja favorável à candidatura dele ao Senado no ano que vem. Em reunião recente com Joe Valle, Claudio Abrantes (sem partido), Israel Batista (PV) e Chico Leite (Rede), Buarque não levou os investigados pela Operação Drácon, Celina Leão (PPS) e Raimundo Ribeiro (PPS), para o encontro.

A aliança ensejaria que Batista seja candidato a deputado federal, Abrantes e Veras (que não compareceu à reunião por que se recuperava de uma cirurgia) a distrital, Leite e Buarque a senador e Valle ao governo.

Presidente do partido no DF, Chico Andrade disse que o partido tem buscado “nomes sadios, limpos e respeitados” para uma coalizão “Pessoas que não sejam maculados por esquemas de denúncias”, reiterou, ao lembrar que Valmir Campelo é um recente quadro angariado pelo partido. “Jofran Frejat (PR), Chico Leite e Izalci Lucas (PSDB) também têm conversado com a gente”, observa, ao citar que o partido não manterá conversas com o PT.

“Vamos conversar com quase todo mundo, desde que sejam pessoas limpas e decentes, que respeitam o dinheiro público”, finaliza.

O governador Rodrigo Rollemberg jamais dissera, com clareza, que disputará as eleições do ano que vem.
Aos mais próximos, no entanto, ele tem deixado isso claro, embora o discurso oficial ainda seja de se dedicar a este mandato e cuidar da cidade.
Pesquisas recentes mostram que os índices de reprovação do governo são alarmantes, embora os aliados apostem que, mais recentemente, Rollemberg já venha recuperando a popularidade.

Da Redação com informações do JBr

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