Deputado Federal e pastor da Assembleia de Deus, Ronaldo Fonseca e o Bispo Robson Rodovalho, líder da Sara Nossa Terra.

Saiba como ficam os rumos dos partidos com influência cristã no mapa pré-eleitoral da capital

Por Francisco Dutra

Movimentos nacionais pela Presidência da Republica mudaram os rumos dos partidos com influência cristã no mapa pré-eleitoral do Distrito Federal. A aliança da Sara Nossa Terra com a Igreja Universal fortaleceu o PRB. O Podemos adotou uma posição de independência e avalia a possibilidade de lançamento de nome para o Palácio do Buriti. As bases da agremiação, inclusive, fazem pressão para que o presidente regional, deputado federal Ronaldo Fonseca, seja o candidato.

Dono da Riachuelo, Flávio Rocha é pré-candidato ao Palácio do Planalto. O empresário levou a força politica da Comunidade Sara Nossa Terra para o PRB, ligado à Igreja Universal. A união foi planejada pelo líder da Sara, Bispo Rodovalho, e o presidente Nacional do PRB, Marcos Pereira. A aliança culminou na migração do deputado distrital Rodrigo Delmasso, do Podemos, para a nominata republicana. “Flávio Rocha é da Sara. Todos os deputados da igreja no Brasil se filiaram ao PRB para dar sustentação a Rocha”, comenta o parlamentar.

Enquanto estava no Pros, Ronaldo Fonseca selou uma aliança preliminar com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Contudo, a transferência do parlamentar para o Podemos mudou o cenário. O partido tem o senador Álvaro Dias como pré-candidato ao Planalto e precisa de um palanque. A recomendação para os diretórios regionais é de independência e de foco na eleição de deputados federais.

Neste cenário, Fonseca tem sido sondado para vários cargos: governador, vice-governador, senador e até membro da coordenação de campanha de Dias. “Eu não sou nada e posso ser muito”, pondera.

Segundo Marcos Pacco, membro do grupo político de Fonseca, o Podemos poderá estar em qualquer coligação. “Ronaldo teve 85 mil votos do segmento evangélico. Governo é uma possibilidade no horizonte. Acredito que ele tentará o Senado. De qualquer forma, ele tem uma influência muito grande nas bases das igrejas”, explica.

PSC quer distância de Rollemberg

O PSC planeja lançar a pré-candidatura ao Governo do DF da presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde (Sindsaúde), Marli Rodrigues. O partido integra a Frente Cristã, composta por PSD, PSDB, PRB, PMN, DC e Patriotas. O grupo costura um bloco alternativo pelo Palácio do Buriti com PPS e PTB. “Lançaremos a pré-candidatura em 14 de abril. Como cada membro do bloco está lançando seu nome, vamos fazer também. Veremos nas pesquisas quem pontua. Marli é um trunfo. Decidiremos juntos em junho qual será a melhor composição. Quem estiver pontuando melhor, será o candidato”, argumenta o presidente regional do PSC, professor Zenóbio.

Até agora, entre os membros do bloco alternativo, nutrem pretensões pelo GDF: o presidente regional do PRB, Wanderley Tavares; o presidente regional do PSDB, deputado federal Izalci Lucas; e o presidente regional do PTB, Alírio Neto. O grupo definiu uma lista de critérios para definir a cabeça-de-chapa pelo Buriti.

Segundo Zenóbio, a principal exigência do PSC para qualquer composição é a ausência do PSB de Rollemberg. “Nem sob tortura. Zero, zero, zero. O governo não conta pontos na história do DF. Se o governador estiver na mesa, me retiro. Com os outros candidatos a gente conversa. A marca de Rollemberg é a derrubada de casas e templos”, desabafa.

Na análise do segundo vice-presidente do PSC, Daniel de Castro, a consolidação da união majoritária do bloco alternativo, especialmente da Frente Cristã, depende do PRB. “Eles precisam, agora, sair do governo Rollemberg”, resume. Segundo Wanderley Tavares, o PRB definirá a situação no governo em breve. “A partir de agora negociaremos com intensidade a majoritária. O objetivo é viabilizar a 3ª Via e ampliar a aliança, reduzindo o número de candidaturas majoritárias”, antecipa.

Da Redação com informações do JBr

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