Palácio do Buriti, Brasília/DF. Foto: Agenda Capital

Por Delmo Menezes

Nas últimas semanas intensas reuniões ocorreram em Brasília, para definição das chapas com vistas às eleições de outubro. Alguns cenários considerados improváveis, até então, começam a ganhar corpo. Tudo indica que pelo menos três chapas fortes deverão disputar os mais de 2 milhões de eleitores do Distrito Federal.

Com a indefinição do grupo de centro-direita, a reeleição do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que todos achavam que era “carta fora do baralho”, começa a ganhar fôlego, podendo chegar ao segundo turno. Rollemberg está finalizando algumas costuras importantes, dentre elas, o apoio do senador Reguffe (sem partido). De acordo com fontes palacianas, o senador de 826.576 votos na última eleição, ainda não bateu o martelo definitivo, porém está próximo de apoiar o atual chefe do Executivo, mesmo que de forma discreta.

Outro nome de peso e que hoje é a principal liderança no DF do segmento evangélico, é o pastor e deputado federal Ronaldo Fonseca (PROS). Fonseca poderá integrar a chapa de Rollemberg como senador ou até mesmo como vice. Nos bastidores, comenta-se que ele está sendo cortejado por outra chapa encabeçada pelo ex-deputado federal e líder nas pesquisas, Jofran Frejat (PR). É bom lembrar que os evangélicos representam hoje aproximadamente 30% da população do DF, segundo cálculos da CODEPLAN.

É importante ressaltar que o atual governador possui a máquina na mão e isso faz toda a diferença para alcançar apoios indispensáveis para a reeleição.

Como em política tudo pode mudar da noite para o dia, nas próximas semanas teremos uma definição mais clara das conversas de bastidores e definições dos cenários para as próximas eleições.

Da Redação do Agenda Capital

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