Palácio do Buriti. Foto: Reprodução.

Por Delmo Menezes

Após passar as eleições municipais, as articulações em torno das eleições de 2022 começa a movimentar os bastidores políticos de nossa capital. Nomes surgem de todos os lados, porém, sem nenhuma chance de disputa.

A expressão “Boi de Piranha” designa uma situação em que um bem menor e de pouco valor é sacrificado para que em troca outros bens mais valiosos não sofram dano. Na expressão original, o boiadeiro deveria escolher um animal velho ou doente e colocá-lo na água, enquanto as piranhas devoram o boi escolhido, os demais passam pelo rio e seguem a caminhada sem dificuldade.

Trazendo esta expressão para o mundo político, começam a surgir de todos os lados os “bois de piranha”, que na realidade não tem condições de se elegerem, porém lançam seus nomes a pedido de um grupo político, com o propósito de se cacifarem para o pleito.

Na realidade, o que realmente estes “bois de piranha” querem é mostrar alguma força política, mesmo que estas não existam, para tentar de alguma forma se unir a um candidato com chances reais de chegar ao Palácio do Buriti.

No Distrito Federal assim como no restante do país, surgem alguns candidatos que possuem até um bom currículo, porém sem nenhuma capilaridade de votos para concorrer a uma disputa majoritária. As vezes são patrocinados por setores da imprensa, que na tentativa de terem seus nomes na mídia, não perdem a oportunidade de estar em todos os eventos que julguem relevantes, se apresentando como a melhor opção para o eleitorado.

Alguns nomes que estão sendo colocados, soam como ridículos perante a sociedade, que por terem exercido algum cargo político ou por ser presidente de alguma associação ou segmento, se acham capacitados a governar o Distrito Federal.

Chegou a hora de passarmos a política a limpo e exercemos nossa cidadania, escolhendo melhor nossos futuros representantes, para não sermos surpreendidos mais uma vez, com candidatos que possam tomar de assalto nossa cidade, com um discurso bem elaborado com ajuda de marqueteiros, porém vazio de propostas factíveis, dentro de nossa realidade.

Da Redação do Agenda Capital

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