Ibaneis Rocha, governador do DF.

Por Coluna Eixo Capital 

Em 100 dias de governo a serem completados nesta quarta-feira (10), o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) deu mostras de como deverá administrar a capital do país pelos próximos três anos e nove meses. O governador montou uma equipe com nomes do cenário nacional sem perder a liderança. Ninguém fala pelo Executivo com autoridade, a não ser o próprio chefe do poder. Quem é o secretário mais forte? Por enquanto, todos são apenas subordinados. Ibaneis trabalha para se tornar um nome nacional, com uma aproximação com políticos de expressão, demonstrada nas reuniões com os colegas governadores.

Embora se dedique a manter uma boa relação com o presidente Jair Bolsonaro, o governador já deixou claro que não engolirá sapos, como demonstrou no episódio da transferência do líder do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, para a penitenciária federal de segurança máxima no DF, quando criticou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Um de seus principais aliados tem sido o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Entre as características evidentes, está o lado advogado de Ibaneis. Ele vai acionar o Judiciário, um campo que domina bem, para debater questões de interesse do DF. No caso do processo julgado pelo TCU sobre a retenção do imposto de renda dos salários dos servidores da segurança pública, o governador foi pessoalmente expor a defesa dos cofres públicos locais.

Dinheiro escasso 

Os primeiros 100 dias também foram uma sinalização das dificuldades que estão por vir, bem maiores do que as discutidas na campanha. As dificuldades financeiras estão explícitas, o que pode dificultar as relações do Executivo com os sindicatos a curto ou médio prazos pela impossibilidade de conceder os reajustes prometidos.

Da Redação com informações do CB

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