O senador alagoano fez o anúncio em entrevista a uma rádio de Arapiraca, no interior do Estado
Por Redação
O ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTC) anunciou nesta sexta-feira (19), a uma rádio de Arapiraca (AL), controlada por sua família, que é pré-candidato à presidência da República em 2018. Seu anúncio também foi registrado em vídeo.
Nas palavras do ex-presidente, existe “um vácuo” para as eleições, pois os nomes mais bem colocados nas pesquisas de boca de urna, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro, representam extremos ideológicos com os quais os brasileiros não se identificam.
“Digo a vocês que esse é um dos momentos mais importantes da minha vida pessoal. Hoje, a minha decisão está tomada: sou, sim, pré-candidato à presidência da República”, afirmou o senador alagoano, que participou de um evento na cidade de Arapiraca, no interior do Estado, com a prefeita, Célia Rocha (PTB).
Apelidado de ‘caçador de marajás’, Collor venceu em 1989 a primeira eleição direta após a redemocratização do País, derrotando vários candidatos, entre eles Leonel Brizola (PDT), Ulysses Guimarães (PMDB) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem disputou o segundo turno.
Ele comandou o país entre 1990 e 1992, quando renunciou à Presidência em 29 de dezembro, antes mesmo que o processo de impeachment fosse aprovado. Depois, o Congresso Nacional julgou Collor culpado pelo crime de responsabilidade e cassou seus direitos políticos, tornando-o inelegível durante oito anos. Tentou concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2000, mas foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em 2002, disputou o governo do Estado de Alagoas e foi derrotado pelo então governador Ronaldo Lessa. Em 2006, foi eleito senador do Estado e, em 2010, tentou novamente ser eleito governador e perdeu a eleição para Teotônio Vilela Filho (PSDB). Collor foi reeleito senador por Alagoas em 2014, com 55,69% dos votos válidos.
Da Redação com informações do Estadão e rádio Arapiraca
Diante do cenário atual, seria uma alternativa, ou uma pá de cal na República?