Depois de ser aprovada pelos dois partidos, a fusão ainda precisa ser avaliada pelo Tribunal Superior Eleitoral, o que pode demorar meses

Por Redação

O DEM e o PSL aprovaram, na manhã desta quarta-feira (6), em suas respectivas convenções, a fusão das legendas e a criação e o estatuto de um novo partido, o União Brasil. O único voto contra foi o do ministro Onyx Lorenzoni, que atualmente chefia a pasta do Trabalho e Previdência.

O principal ponto de divergência de Lorenzoni foi quanto ao direito de voto de parlamentares nas decisões da Executiva Nacional. Ele também defendeu que o partido se posicionasse sobre temas relacionados às eleições de 2022, incluindo um eventual apoio à campanha do presidente Jair Bolsonaro.

Além de Lorenzoni, do Rio Grande do Sul, outra ministra do governo Bolsonaro esteve presente: Tereza Cristina (MS), ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que é filiada ao partido.

No dia 28 de setembro, a executiva nacional do PSL aprovou a fusão da legenda com o DEM por unanimidade. A decisão, porém, precisava ser referendada pela convenção conjunta, que foi realizada nesta quarta-feira.

O novo partido a ser criado pela fusão entre DEM e PSL se chamará União Brasil e adotará o número 44 nas urnas eletrônicas.

Depois de ser aprovada pelos dois partidos, a fusão ainda precisa ser avaliada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que pode demorar meses.

Candidatura à Presidência

A fusão do DEM com o PSL poderá formar o maior partido do país, ao menos em números na bancada da Câmara e valores do fundo partidário: 81 deputados federais, sete senadores, três governadores e R$ 160 milhões de fundo.

Enquanto conduzia a reunião, o presidente do DEM, ACM Neto, reafirmou que o objetivo do novo partido é lançar um candidato próprio.

Da Redação do Agenda Capital / CNN

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