Uma das primeiras medidas do vice-presidente Temer (PMDB), caso o Senado aprove o processo de admissibilidade do impeachment da presidente Dilma, será solicitar ao Congresso Nacional, que suspenda o recesso parlamentar previsto para julho.

Esta medida será muito importante, para que sejam votadas as propostas do ajuste fiscal, que o eventual governo Temer pretende executar junto com sua equipe da área econômica, segundo informações de assessores próximos.

Temer tem intensificado nos últimos dias as conversas com Henrique Meirelles, cotado para ocupar o Ministério da Fazenda, e um dos assuntos tratados, é o ajuste fiscal, e com isso a necessidade de aprovação emergencial por parte do Congresso.

No último domingo (24) o vice-presidente esteve com o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) Paulo Skaf,  e um dos assuntos foram as medidas econômicas. Skaf disse que “há formas de se ajustar as contas sem o aumento de impostos e sem o prejuízo de programas sociais. Há muito desperdício, muitos gastos a serem evitados”. Para ele, há espaço para uma melhor gestão de recursos pelo governo federal.

Da Redação do Agenda Capital

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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