Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), cerca de 820 milhões de pessoas no planeta convivem com o flagelo da fome crônica.
Por Redação*
Para
além do drama humano, da questão sanitária e dos prejuízos econômicos, o avanço
do novo coronavírus é um risco à segurança alimentar.
Esse debate tem ganhado mais força nos últimos dias não só porque a pandemia se
espalha pelo mundo, mas também porque está disseminada em grandes centros
produtores e exportadores.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
manifestou recentemente preocupação especial com os mais vulneráveis. E listou
implicações e recomendações (leia aqui).
Nas contas da FAO, cerca de 820 milhões de pessoas no planeta convivem com o
flagelo da fome crônica.
Desse total, 113 milhões são submetidos ao que a entidade chama de ‘grave
insegurança aguda’, ou seja, quando a fome é extrema e torna o ser humano
dependente de assistência externa para sobreviver.
A Covid-19 já é problema para quase 200 países. E a proliferação acelerada
atinge nada menos do que 44 nações que precisam de assistência alimentar
externa.
Pressões de preço e renda costumam ser implacáveis em momentos de crise, mas
principalmente com quem lida com a fome há mais tempo.
No
Brasil, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, está bastante presente em
fóruns que discutem os rumos da crise e seus efeitos sobre o setor.
Por onde passa, ressalta
que a agropecuária brasileira mantém o ritmo e segue abastecendo o mercado.
Junto aos colegas
da América do Sul a ministra tem buscado alinhamentos importantes nesta fase da
pandemia. A prioridade é garantir a fluidez do trânsito de mercadorias e o
abastecimento na região.
*Com informações da FSB Inteligência