Por Delmo Menezes

Jovem, brasiliense, bem articulado, casado, pai de dois filhos, sobrinho do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, este é Dedé Roriz, um político da chamada nova geração de Brasília, que já decidiu que irá votar para presidente no prefeito Doria de São Paulo, caso seja o escolhido do partido para as eleições de 2018.

Em entrevista exclusiva ao Agenda Capital, Dedé fala com desenvoltura dos seus projetos políticos, e afirma que incialmente deve disputar uma cadeira na Câmara Legislativa do DF, deixando no ar, no entanto, que dependendo do cenário político, poderá avaliar outras opções.

O sobrinho de Roriz, avalia o grave momento político que o país está passando, e diz que pretende fazer parte desta nova geração de políticos que estão surgindo no Distrito Federal, que segundo ele, recuperará o legado do seu tio Joaquim Roriz.

Veja entrevista na íntegra!

AC – Dedé Roriz, nesta quarta-feira (17) o Brasil foi surpreendido com novas delações, agora pelo dono da JBS, onde coloca em risco o mandato do presidente Temer e a própria democracia? Como você avalia o momento crítico que estamos vivendo na política nacional?

Dedé Roriz – Eu não apoio o governo Temer. Em 14 anos do governo do PT ficou claro que eles tentaram montar um esquema para se perpetuarem no poder. E agora ficou mais claro ainda com a lava Jato, e com a prisões que estão sendo feitas de ex-dirigentes do partido, mostrando que a corrupção estava muito intrínseca. As denúncias que vieram a público nesta quarta-feira (17), não resta a menor dúvida que são gravíssimas, principalmente a situação do senador Aécio. Na minha opinião ele deve ser cassado. Em relação ao presidente Temer, temos que avaliar melhor em que contexto foi feito esta delação. Não podemos condená-lo antecipadamente. Se ficar devidamente comprovado pelos órgãos competentes, eu sou a favor que se abra o processo de impeachment ou até mesmo que ele renuncie. A gente sabe que tem vários ministros do governo Temer que faziam parte dos governos Lula e Dilma e que a gente não pode fugir desta responsabilidade.

AC – A mídia tem colocado de uma forma muito intensa o nome do prefeito de São Paulo João Doria, que está no poder apenas 04 meses, como o “novo” na política brasileira. De que forma o “efeito” Doria poderá influenciar nesta nova geração de políticos? Ele está preparado para alçar voos maiores já em 2018?

Dedé Roriz. Foto: Agenda Capital

Dedé Roriz – Acho que hoje o Doria representa muito dessa mudança que o povo quer. Uma pessoa jovem, inteligente, que está apresentando um novo jeito de fazer política, e ele consegue está ativo nas redes sociais. Doria será o meu candidato à Presidência da República. Estes dias fui questionado que o prefeito de São Paulo só sabe colocar roupa de gari e ir para rua. Eu falei nada disso. O Doria fez um projeto lá em São Paulo, chamado “Corujão da Noite”, que zerou tudo que diz respeito a consulta e exames de saúde naquela cidade. Os seus projetos estão melhorando a saúde pública de São Paulo. É o que faz ele crescer nacionalmente.

AC – Você que é oriundo de uma família tradicional na política, se sente preparado para influenciar nesta nova geração de políticos em Brasília?

Dedé Roriz – Meu tio, o ex-governador Joaquim Roriz, mesmo estando afastado a mais de 12 anos da política, a gente tem pesquisas atuais, em que ele ainda é considerado como um dos melhores governadores que o Distrito federal já teve por 33% da população. Isto significa que uma grande parcela da população aprova o modelo “rorizista” de fazer política. E aí te digo que o Doria hoje se aproveita das redes sociais para implantar o seu jeito de fazer política. Mas o meu tio há muitos anos atrás, antes mesmo das redes sociais, fazia isso. Ele colocava capacete, visitava as obras, conversava com os engenheiros, com as pessoas mais humildes nas ruas. Tudo isso que o Doria faz de forma midiática, desculpe, mas meu tio já fazia há 20 anos atrás. Acho sim, que nas próximas eleições de 2018, o grupo que for mais ligado a forma Roriz de fazer política, como o Filippelli, o Izalci, Fraga e outros, terão chances sim. No meu ponto de vista,  o povo está um pouco cansado do jeito de governar da esquerda, e acho que o próximo governador será identificado com o grupo que foi por muito tempo ligado aos “rorizistas” no DF.

AC – Com tantos escândalos, a imagem da Câmara Legislativa do DF está muito ruim perante a população. Como você avalia esta situação?

Dedé Roriz – Eu vejo com muita preocupação, mas principalmente com muita cautela. Como fui estudante de direito, eu digo o seguinte: A gente não pode condenar ninguém antes da hora. As pessoas são inocentes até que se prove o contrário. É lógico que a Câmara Legislativa tem denúncias sérias, tem deputados sendo investigados, mais eu não vou entrar nessa de julgar nem condenar ninguém, antes do trânsito em julgado. Então, acho que a gente tem que trabalhar para resgatar a imagem da Câmara como um todo. Eu aqui não vou condenar nenhum parlamentar, sem antes ele ter sido condenado na justiça, até porque meu tio o ex-governador Roriz, várias vezes foi acusado sem provas, e anos depois em vários processos, ele foi inocentado. Como passei por tudo isso na minha família de acusações injustas e sem provas, eu só vou tomar uma posição contra os membros da Câmara Legislativa, quando eles forem condenados de forma definitiva pela justiça do Distrito federal.

AC – Dedé Roriz, você está em qual partido? Quais são suas pretensões eleitorais?

Dedé Roriz – Hoje estou no PSC, e sou pré-candidato a deputado distrital, inclusive sai em algumas inserções do partido, porém a política é muito dinâmica. Quando fui para o partido a convite do pastor Daniel de Castro, que preside a legenda no DF, tinha a sua palavra que ele seria candidato a deputado federal. Naquele momento fui para o PSC entendendo que ele seria candidato a deputado federal e eu a distrital. Há rumores na cidade que o presidente do partido Pr. Daniel seja candidato a deputado distrital. Se isso ocorrer, provavelmente sairei do PSC e irei para algum partido que me dê condições de igualdade para disputar um mandato na Câmara Legislativa.

AC – Você já sabe qual será este partido?

Dedé Roriz – O PHS me chamou para conversar, o Avante também me chamou para conversar e o Podemos onde está o deputado Delmasso. A gente está conversando com vários partidos. Mas a legenda onde temos mais afinidades é o PHS ou Avante do presidente Paco, onde eles têm algumas propostas que nos interessam, inclusive na escolha dos pré-candidatos.

AC – Se as eleições fossem hoje, quem você apoiaria para a chapa majoritária no DF?

Dedé Roriz – Hoje faço parte do time do senador Hélio José (PMDB), que é o meu candidato ao senado. Já tive conversas com o deputado Izalci, com o deputado Fraga, com o ex-vice-governador Tadeu Filippelli. Eu espero que esse grupo esteja unido e que daí se forme a chapa majoritária ao Senado, vice-governador e Governador. Filippelli, Izalci e Fraga devem buscar consenso para disputa majoritária. A minha certeza é que um dos meus votos para o Senado, vai para o Hélio José, caso ele realmente dispute esta vaga.

Da Redação do Agenda Capital

3 COMENTÁRIOS

  1. Grande Dedé Roriz, vem de família de bem, e bem aceita no DF. Dedé, venha estamos juntos, você vem pra resgatar Brasília. Dedé 2018! !! Grande abraço amigo.

    • parabens!!!! . meu proximo deputado distrital . dede roriz independente de partido que voçe esteja eu minha familia ; meus amigos te apoiamos . pois voçe sabera . representar muito bem a sua familia roriz . se deus quiser voçe tera uma cadeira na camara distrital de brasilia .

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