Em vídeo gravado na tarde da última quinta-feira (19) que está circulando nas redes sociais, a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), faz ameaças a polícia e as instituições, exigindo que a facção rival “Sindicato do Crime”, seja transferida para outro presídio.

De acordo com o vídeo gravado por um dos integrantes do PCC, caso as exigências não sejam cumpridas, ameaçam deflagrar uma “guerra nas ruas” em todo país. Nó vídeo o líder diz que “somos criminosos e não moleques, e temos hierarquia a seguir”.

O vídeo foi gravado inicialmente a pedido do portal UOL, por um dos interlocutores do grupo formado por 20 homens. Os criminosos prometem “estender a guerra” para a rua e atacar policiais em todo o país.

“Tire todos os Sindicato [sic] da unidade de Alcaçuz, ou essa guerra vai se estender para rua e aos outros estados do Brasil, contra os órgãos públicos, policiais de todas as categorias”, ameaça a facção.

Na quarta-feira, 220 presos do Sindicato do Crime foram transferidos da penitenciária para outros dois presídios, porém cerca de 500 integrantes ligados a outros grupos permanecem na unidade. O governo, no entanto, diz ter colocado detentos que não são de nenhuma facção, no lugar dos transferidos.

Na gravação, a facção criminosa afirma ter feito vários pedidos às Secretarias de Segurança Pública e da Justiça e Cidadania do RN, mas que teriam sido ignorados.

“Existem vários pedidos protocolados, documentos em anexo, que se encontram na mão do secretário de segurança e do secretário do sistema prisional, que não quis [sic] nos separar. Já era para estarmos separados desde o último confronto ocorrido em Caicó”, afirma.

O governador do estado do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), disse que o governo “não negocia com facções”.  O chefe do executivo afirmou que está sofrendo ameaças dos dois lados.

Da Redação do Agenda Capital

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