Com o fim da Janela Partidária e troca de domicílio eleitoral, começam a ser definidos os principais candidatos no próximo pleito. Saída de 22 nomes do primeiro escalão do GDF reforça a campanha de Rollemberg

 Por Redação

Três prazos para a definição do jogo eleitoral se encerram hoje: desincompatibilização de cargos, filiação partidária e troca do domicílio eleitoral. Somente com esses quadros definidos, lideranças e pré-candidatos sentem-se confortáveis para consolidar as alianças. Por isso, os últimos 30 dias foram de avaliação de riscos e de intensa articulação política. De olho nos cargos eletivos, seis distritais procuraram abrigo em novas legendas. Houve, ainda, o surgimento de forasteiros: o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho (PRB). Ontem, 22 integrantes do alto escalão do Executivo local deixaram a administração direta.

O desembarque ocorre em cumprimento à legislação eleitoral, que determina o afastamento de cargos a seis meses das eleições. Entre os 22 membros do governo que deixam os postos, a maioria é filiada ao PSB e deve integrar o batalhão de choque do governador Rodrigo Rollemberg. Com discursos afinados à gestão socialista e argumentos técnicos, defenderão as medidas adotadas pelo chefe do Palácio do Buriti ao longo dos três últimos anos.

Para garantir parte dos nomes fortes ao seu lado no pleito, Rollemberg montou estratégias e dedicou meses ao convencimento. Com o esforço, trouxe para o partido Maria de Lourdes Abadia, fundadora do PSDB, ao qual foi filiada por 30 anos, e Virgílio Neto, outro líder tucano. O governador usou a mesma técnica para fisgar a jogadora de vôlei Leila Barros, até então do PRB.
Outros nomes, apesar de aliados desde o início do GDF, foram convencidos a tentar trocar o Executivo pelo Legislativo. É o caso da ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos. Pré-candidata ao Senado, ela será o trunfo da chapa em debates sobre as condições financeiras dos cofres públicos. “Estamos saindo porque acreditamos nesse projeto”, disse Leany.

Articulações

Enquanto Rollemberg trabalhava no fortalecimento do grupo, distritais estudavam os movimentos dos potenciais adversários e os espaços em partidos alternativos. Tiveram cuidado, porque, na disputa por cargos proporcionais, nem sempre os mais votados são eleitos — tudo depende da configuração da sigla. Atentos a isso, quatro parlamentares buscaram novos caminhos para disputar a reeleição. São eles: Sandra Faraj (PR), Claudio Abrantes (PDT), Robério Negreiros (PSD) e Rodrigo Delmasso (PRB). Até o fechamento desta edição, Raimundo Ribeiro não havia definido se sairia do PPS.
De olho na Câmara dos Deputados, Celina Leão filiou-se ao PP. Liliane Roriz (Pros) uniu-se à ex-distrital e pré-candidata ao GDF Eliana Pedrosa para a construção de uma chapa majoritária, na qual poderá disputar o Senado. Nesta eleição, as duas devem estar em lado oposto ao do grupo que detém a bênção do ex-governador José Roberto Arruda (PR).

Um dos partidos que está formando uma boa nominata, é o PODEMOS do deputado Federal Ronaldo Fonseca. Somente nesta sexta-feira (06), se filiaram a legenda candidatos que tiveram na eleição passada, entre 5 a 10 mil votos. De acordo com Fonseca, neste sábado (07), estão sendo aguardados ao menos oito candidaturas com potenciais de votos.

Da Redação com informações do Agenda Capital e Correio

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