Reportagem do Jornal Nacional deste sábado (25) mostra uma escola na Samambaia, cidade satélite do Distrito Federal, com marcas de balas nos portões, e sem segurança fora e dentro do colégio. Segundo a matéria, a estrutura de metal está enferrujada, as paredes são remendadas, e em abril uma parte do forro caiu em uma menina de 04 anos, que só escapou, porque a placa estava podre e desmanchou na queda.
A escola que foi inaugurada em 1992, era para ser provisória, e já se passaram 24 anos, e continua ativa até hoje nas mesmas “condições provisórias”, isso a pouco mais de 30 km do Palácio do Planalto e da praça dos três Poderes em Brasília.
A diretora da escola diz que num lugar assim, os alunos e professores ficam desmotivados. Segundo ela, “isso afeta muito a gente, tem coisas para resolver e não tem como resolver. Você fica de mãos atadas. A educação aqui nesta escola acontece, porque nós temos um grupo realmente comprometido e dedicado”, declarou a professora.
Ainda de acordo com a reportagem, a escola é considerada um exemplo de falta de investimento, falha que o Plano Nacional de Educação, implantado a 02 anos, pelo Ministério da Educação, ainda não conseguiu sanar.
O gerente do conteúdo “Todos pela Educação”, Ricardo Fulzetta, diz que “a educação tem que estar acima do interesse político, tem que ser uma questão de Estado”. Segundo o professor, “acho que nenhum prefeito, governador ou presidente, deve sossegar, enquanto não tiver todas as crianças dentro da escola, dentro do sistema, e tendo um ensino de qualidade”, concluiu.
O Ministério da Educação informa que está avaliando os programas para melhorar a gestão, e entende que as ações do governo anterior, eram pulverizadas, e não apresentaram resultados, deixando dívidas elevadas.
A Secretaria de Educação do DF, disse que a Defesa Civil, visitou a escola em Samambaia, e afirmou que ela não oferece riscos aos estudantes. A Secretaria informou ainda, que o projeto para reconstrução, está em fase de elaboração.
Confira reportagem completa do JN: