Deputada federal Paula Belmonte.Foto: Divulgação

“A pessoa que não judicializa não recebe atendimento”  diz a deputada

Por Redação 

A situação do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal deixou assustados os parlamentares da Comissão Especial do Covid-19. Chamou a atenção o relato de um médico sobre o elevado número de mortes de crianças por falta de tratamento cardíaco.

Um dos grupos mais afetados pela falta de atendimento são as crianças com Síndrome de Down. É uma condição que costuma vir associada a problemas de coração e, portanto, podem precisar de operações cardíacas.

A deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) manifestou preocupação com a situação narrada. Ela cobra uma solução definitiva para o problema. “Como mãe que perdeu um filho, é uma notícia muito difícil de ouvir. Uma mãe que perde um filho precisa de total apoio. Saber que é uma situação que não ocorre apenas por conta do covid-19, mas desde sempre, me deixa ainda mais indignada. E estamos falando da capital federal, que tem um Fundo Constitucional de bilhões de reais”, lamentou.

Paula critica a gestão da saúde do Distrito Federal, que, segundo ela, possui orçamento bilionário e não entrega um serviço de qualidade à população. “A gente sabe que a Secretaria de Saúde tem recursos para atender com maior prontidão. A pessoa que não judicializa não recebe atendimento. Alguém morre e fica por isso mesmo? Mais uma pessoa na estatística. Estou impressionada em como estão sendo tratadas essas vidas”, completou.

Testes

A informação de que há 6 milhões de testes perto do prazo de validade, em um depósito no estado de São Paulo, suscitou senso de urgência. No Distrito Federal, também há 300 mil exames do tipo PCR, mais eficazes, e outros 150 mil testes sorológicos, similares aos que deflagraram a Operação Falso Negativo.

Os integrantes da Comissão vão cobrar do Governo do Distrito Federal que seja feito um planejamento eficiente para testagem em massa.

Com informações da Assessoria 

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