Rogério Rosso. Foto: Reprodução

Por Delmo Menezes

Após não lograr êxito na disputa ao governo do DF em 2018, e com o fim do seu mandato de deputado, o ex-governador e ex-deputado federal, Rogério Rosso, foi contratado pela farmacêutica União Química como diretor de negócios internacionais. Com a pandemia do novo coronavírus, coube a ele negociar a produção da vacina russa Sputnik V no Brasil.

O CEO da farmacêutica União Química, é tido por seus pares com um exímio articulador e negociador. Rosso atualmente ocupa o cargo de diretor de Negócios da empresa, e está à frente da negociação da vacina russa Sputnik V junto a Anvisa. Nesta semana representantes da farmacêutica estiveram reunidos com a agência para tentar autorização de uso da vacina. A agência rejeitou o pedido feito no dia 17 por falta de requisitos mínimos, incluindo a realização da fase 3 de estudos (testes com grande número de voluntários no país). O laboratório, que tem dez milhões de doses da vacina, quer que a utilização dela em países como Argentina, Paraguai e Hungria, seja considerada suficiente para a liberação.

A farmacêutica finalizou a transferência tecnológica da vacina russa e, no momento, é a única empresa brasileira a fabricar o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) no país. Doses devem estar disponíveis em meados de fevereiro. “É uma questão de soberania”, defende Rosso quanto à incorporação da vacina.

“O que queremos hoje, da Anvisa, é a aprovação emergencial para trazer 10 milhões de doses prontas da Rússia, a fim de atender rapidamente o mercado brasileiro diante dessa falta de vacina”, afirmou Rosso.

Da Redação do Agenda Capital

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