Da Redação

A disputa ao Palácio do Buriti ganha a cada dia novos ingredientes. O mais novo postulante a ocupar o posto mais alto do Executivo, é o ex-presidente da Ordem dos Advogados de Brasília (OAB-DF), Ibaneis Rocha Barros Junior, ou simplesmente, Dr. Ibaneis.

Nascido em Brasília, Dr. Ibaneis formou-se em Direito pelo Uniceub em 1993. É pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho e Processo Civil, foi vice-presidente da OAB/DF no período de 2008/2009 e presidente da OAB/DF para o triênio 2013/2015.

Nesta entrevista concedida a competente jornalista Ana Maria Campos da Coluna Eixo Capital do Correio, Ibaneis foi categórico ao afirmar que não tem medo de colocar o seu nome como pré-candidato ao Buriti.

Veja íntegra da entrevista:

Seu nome tem sido citado como possível candidato até a cargo majoritário nas próximas eleições. Você tem a pretensão?

O Distrito Federal precisa melhorar a qualidade da sua política porque não se faz política sem os homens de bem. Nunca abri mão de disputas. Quando ela é leal e em favor da cidade e não é contra ninguém, é válida. Então, meu nome está, sim, à disposição para aquilo que a população e o empresariado entenderem que seja o melhor para o Distrito Federal.

As pesquisas desse período pré-eleitoral indicam que o cidadão rejeita o modelo clássico de político. Por representar a advocacia, numa cidade com tantos advogados, você pode ser a novidade?

Não acredito que só na advocacia. Reconheço, e a classe também, que tivemos oportunidade de fazer um bom trabalho tanto pela advocacia como pela cidade. Atuamos em várias causas de interesse da sociedade, como na época do Nota Legal, e em questões relacionadas à urbanização. Na Ordem, tivemos a oportunidade de administrar com um olhar para Brasília e de ter conhecimento de vários problemas.

Como avalia a política no momento atual?

O modelo político é ultrapassado, exige recursos para campanha e esses recursos não caem do céu. Geralmente, vêm de empresas ou empresários com intenção de se apropriar do Estado. Temos que passar por outro cenário, com políticos que tenham visão diferenciada. Por exemplo, você contratar um empresário sem ter de cobrar uma propina porque quer fazer caixa para a próxima eleição. Precisamos de homens dispostos a enfrentar a realidade da política tradicional e muda-la em favor da população.

Você toparia ser candidato a governador?

Dentro de ambiente político onde há mudança, de acordo com os anseios da cidade, eu teria coragem.

Seria por qual partido? Você está filiado?

Não sou filiado. Tenho interlocução com a maioria dos partidos e com os políticos da cidade. Não se faz política sem os políticos. Temos os bons políticos e os ruins, assim como em todas as áreas. Pretendo transferir meu título para Brasília e me filiar a um partido político. Se for candidato, vou levar uma proposta para melhorar a cidade. E se aparecer algum nome que tenha essa capacidade, também tenho toda a disposição para apoiá-lo.

Qual a sua avaliação sobre o atual governo do Distrito Federal?

O atual governo, em que pese ter recebido realmente uma situação política e administrativa difícil, deixou muito tempo de realizar aquilo que já deveria ter feito, que é implementar um sistema de gestão que traga benefícios para a sociedade, nas áreas de saúde, educação e segurança. O modelo implementado é o de quem chegou sem saber o que fazer e, após dois anos e meio, ainda está tentando descobrir qual é o rumo a dar à cidade. Rollemberg não sabia que ganharia aquela eleição, que ganhou por WO, por ausência de candidatos. Pensa que vai acontecer na próxima eleição. Mas não irá.

Da Redação com informações do Correio / Ana Maria Campos

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