Osnei Okumoto, secretário nacional de vigilância em saúde, faz balanço de sua gestão a frente da SVS/MS. Foto: Jossie Medcalf

Por Redação

O secretário nacional de vigilância em Saúde, Osnei Okumoto, reuniu sua equipe para avaliar a atuação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), e discutir estratégias e prioridades para 2019. O debate que ocorreu nesta sexta-feira (14) em Brasília, abordou ações importantes realizadas neste ano, e os desafios para o próximo. Participaram do evento, diretores, coordenadores e  colaboradores da SVS, além do Dr. Pedro Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas (IEC), com sede na região metropolitana de Belém (PA).

Em um discurso emocionado, Okumoto relembrou sua trajetória até a chegada na Secretaria, em 2016, e agradeceu o apoio recebido.  “Ao longo desse tempo, assim que assumi a coordenação de laboratórios, até vir para o cargo de secretário de Vigilância, pude aprender muito com todos, e sou grato a essa equipe que me recebeu tão bem e que me apoiou no desenvolvimento desse trabalho durante esse tempo todo”, disse.

Segundo Osnei, ao longo do ano, inúmeras conquistas foram realizadas em todos os departamentos da SVS. Uma delas foi a construção da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS). O ano de 2018 foi marcado pela realização de grandes campanhas de vacinação. Um exemplo foi a de sarampo e poliomielite que, mesmo com as dificuldades no alcance das metas de coberturas vacinais, teve uma boa adesão, alcançando 97,8% e 98% da população alvo respectivamente, afirmou o secretário.

Para o diretor das doenças transmissíveis da SVS, André Abreu, a aquisição de mil caminhonetes para ajudar no combate ao Aedes aegypti, foi muito importante como força efetiva no combate ao mosquito. Ao todo foi investido R$ 109,4 milhões na aquisição dos veículos. Essas caminhonetes foram somadas às 375 adquiridas no início deste ano e já distribuídas para 26 estados do País. “Outra ação importante do Departamento, foi o trabalho realizado pela equipe de doenças transmissíveis, houve uma queda na detecção de Aids no País, pontuou o diretor.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador, Daniela Buosi, ressaltou a capacitação profissional que sempre foi um eixo de trabalho dentro da SVS. Segundo ela, o programa de treinamento EpiSUS Fundamental formou 700 profissionais de todo o Brasil e outros 600 profissionais de saúde foram capacitados para vigilância, prevenção e controle do sarampo. Diversos cursos na modalidade à distância capacitaram inúmeros profissionais, nas mais variadas áreas, promovendo assim, a educação continuada, disse Daniela.

De acordo com a Dra. Sônia Brito, Diretora do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde, “uma das principais funções do Departamento é fazer com que as ações e as políticas que tem que ser negociadas e pactuadas com as diversas áreas da SVS, sejam articuladas. Eu coordeno por exemplo o Grupo de Trabalho (GT) de Vigilância em Saúde, que é um GT que apoia as decisões da comissão intergestores tripartite”, afirmou Sônia.

Desafios

De acordo com Osnei Okumoto, os desafios para 2019, ainda se impõe na área de vigilância. Incorporação de novas vacinas para populações especificas, redução da mortalidade por doenças imunopreveníveis como a febre amarela e o sarampo, assim como os casos de malária em áreas de baixa transmissão. Outros desafios são atingir as metas internacionais pactuadas para hanseníase e outros agravos, garantir a aquisição e a distribuição de insumos para laboratórios, testagem em humanos da vacina contra o vírus Zika, desenvolvida pelo IEC em parceria com uma universidade do Texas, e a revisão do financiamento da Vigilância em Saúde, concluiu.

Da Redação com informações do NUCOM/SVS/MS

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