GDF entrega Orla do lago Paranoá. Foto: Tony Winston/Agência Brasília.

Desobstrução das margens do reservatório se iniciou em 2015 e atende a uma decisão judicial. A inauguração ocorreu nesta sexta-feira (12), no Lago Sul

Por Redação

orla do Lago Paranoá está desobstruída para o uso da população. A inauguração no Lago Sul ocorreu na manhã desta sexta-feira (12), no Parque Asa Delta.

O ato de hoje representou a conclusão de um trabalho de mais de dois anos com a desobstrução do espaço. Com isso, o governo deu fim a uma privatização irregular vivida historicamente no Distrito Federal.

As operações, que começaram em agosto de 2015, foram finalizadas em 25 de outubro de 2017 no Lago Norte e em 20 de dezembro no Lago Sul.

“Este é um momento histórico para Brasília, é o lugar mais bonito da cidade que está sendo democratizado, sendo devolvido para a população”, comemorou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg.

Ainda segundo o governador, o trapiche que ligará Parque Asa Delta, Parque Península Sul e Pontão do Lago Sul fica pronto até março.

Rollemberg entrega à população Orla do Lago Paranoá. Foto: Tony Winston/Agência Brasília.

No mês seguinte, em 21 de abril, sai o resultado do concurso público de projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos que indiquem usos, atividades e a configuração do espaço da orla do Lago Paranoá.

“A área do Parque da Asa Delta e do da Península, que foi a primeira a ser desobstruída, já está recebendo infraestrutura como ciclovia, gramado e iluminação. O restante da orla vai ser conservado como está até que saia o resultado do concurso para que o espaço seja usado por todos”, disse Rollemberg.

Foi desobstruído 1,7 milhão de metros quadrados (m²) na orla — mais de 5% de toda a quantidade de invasões retiradas pela Agência de Fiscalização do DF (Agefis) nesta gestão (30 milhões de m²): cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte.

De acordo com o órgão, a entrega da orla desobstruída ocorre dentro do prazo estipulado em acordo judicial.

A Agefis fez 125 operações para desobstruir a orla do lago. No total, 454 lotes foram recuados.

Os custos das operações são cobrados dos moradores que não recuaram cercas e muros irregulares por conta própria.

Até agora, a Agência de Fiscalização do DF cobrou mais de R$ 180 mil.

“Toda a ação foi de bastante perseverança. A sensação hoje é que fazer o certo é muito mais fácil do que a gente pensava”, disse a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro.

Cerca de dez órgãos do governo do DF participaram da operação Orla Livre.

Da Redação com informações da Ag. Brasília

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here