Rollemberg lançou, nesta quinta-feira (16/11), edital de licitação para concluir obras da Procuradoria-Geral do DF
Por Manoela Alcântara
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) autorizou, nesta quinta-feira (16/11), o lançamento do edital de licitação para a conclusão das obras do edifício-sede da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF). Além disso, disse que, na próxima semana, vai nomear 14 novos procuradores e 35 auditores de controle interno.
Eles prestaram concurso em 2013, fizeram treinamento em 2014 e esperavam o governo chamá-los desde então. Ao todo, existem 70 vagas abertas na PGDF. Dos auditores, 15 vão trabalhar na Controladoria-Geral do DF e 20 na Secretaria de Planejamento.
O novo prédio da PGDF, localizado no SAM, atrás do Palácio do Buriti, custará R$ 9,3 milhões, que serão bancados com recursos do próprio órgão. A estrutura vai abrigar 218 procuradores, outros 373 servidores e 250 estagiários. O edital será publicado no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (17/11).
As obras para a construção do edifício começaram em agosto de 2012, mas foram paralisadas devido à falência da empresa responsável, a RV Construtora. Quando houve a interrupção, 80% do local estavam concluídos.
A construtora tinha um contrato com o GDF de cerca de R$ 20 milhões. Em setembro deste ano, a PGDF firmou convênio com a Novacap para a elaboração de um novo plano de trabalho que prevê a conclusão das obras em um prazo de 10 meses.
Com a publicação do edital de licitação, a empresa de engenharia responsável por concluir a estrutura poderá ser contratada. Os R$ 9,3 milhões estimados equivalem ao término do que foi iniciado e ao valor necessário para retornar o que se perdeu no período em que as obras ficaram paradas.
A edificação terá subsolo, área de acesso, térreo, quatro pavimentos e cobertura. “O novo prédio trará mais comodidade para a população. Contará com um espaço de atendimento ao público”, informou a PGDF. O edifício-sede será complementar ao atual, que se tornará um anexo da obra a ser finalizada.
A procuradora-geral do DF, Paola Aires, afirmou que a reforma não é luxo, mas uma necessidade. “Precisamos muito para avançar nas demandas das nossas atividades. Estimamos que a licitação saia o quanto antes”, disse.
Da Redação com informações do Metrópoles
