O passaporte da imunidade começa a ganhar força no mundo. Na Europa já é uma realidade. Foto: Reprodução.

Ibaneis disse que, se tiver oportunidade, vai pedir que o presidente Jair Bolsonaro reconsidere a decisão de não cobrar vacinação

Por Redação 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), disse nesta quarta-feira (8/12) que não pretende ampliar a obrigação do passaporte da vacinação no DF. “A ideia é deixar exatamente como está. Entendemos que não é necessário para bares e restaurantes. O nosso nível de vacinação já está próximo de 80% da vacinação completa. E com isso temos o que se chama de imunidade de rebanho. Não vejo necessidade dessa obrigatoriedade aqui”, disse o chefe do Executivo local. 

A declaração de Ibaneis foi dada durante a solenidade de lançamento de pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República.

Apesar de enaltecer a chamada imunidade de rebanho, Ibaneis mostra preocupação com a chegada da variante Ômicron, da Covid-19, ao território nacional. Atualmente, há dois casos confirmados no DF. Ambos, em monitoramento, são pessoas que tiveram passagem pela África do Sul. “Na entrada ao país, acho que poderíamos cobrar [o passaporte da vacina], como exigência da Anvisa, para pessoas vindo de outros países. No ingresso, eu acho necessário e fica o pedido para as autoridades brasileiras, ministro Queiroga e o presidente da República, de uma reavaliação”, diz o emedebista.

“Para entrarmos em qualquer país do mundo hoje, cobram da gente esse comprovante, além do teste PCR. Acho que poderíamos adotar até como princípio da reciprocidade que existe na nossa constituição, a cobrança no momento do ingresso desses estrangeiros”, justifica Ibaneis.

Questionado sobre a proximidade com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e com outros ministros, Ibaneis declarou ainda não ter abordado o assunto com eles. “Não chego a ser próximo. Tenho um bom relacionamento e busco o bom relacionamento com todas as autoridades que estão no DF para a gente ter uma convivência harmônica. Se tiver a oportunidade de estar com eles, eu vou sugerir. Tenho, para mim, que eles vão acabar adotando isso em algum momento, até para proteger a população brasileira contra novos vírus.”

Com Metrópoles e Agenda Capital

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