Palácio do Planalto. Foto: Reprodução

Por Coluna Estadão*

A derrota de Jair Bolsonaro (PSL) com a derrubada do veto à punição para quem divulgar fake news escancarou o fracasso da fórmula para dialogar com o Congresso que havia sido traçada no início do governo (no varejo ou com bancadas temáticas). Parlamentares com cargos no Executivo votaram contra Bolsonaro e ainda aplaudiram a vitória de 374 a 90. Contrariado com a infidelidade, o presidente acionou a articulação para avisar a líderes e dirigentes de pelo menos três partidos que a farra acabou. Quem votar contra perderá os cargos que possui.

Sob o comando de Luiz Eduardo Ramos, na Secretaria de Governo, a negociação com os parlamentares vai seguir a estratégia tradicional de sempre: cargos e emendas, a “linguagem” do Parlamento, segundo um palaciano. Porém, sem o toma lá, dá cá. O objetivo, dizem os governistas, é criar uma base sólida, mas com pilares democráticos.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defendeu no início da gestão negociações no varejo e com frentes parlamentares. Acabou afastado da articulação política.

O esforço de Ramos tem recebido reconhecimento no Parlamento. Pelo menos três vezes ele já deixou o Planalto em direção ao gabinete de senadores, quando não conseguiu recebê-los no Palácio do Planalto.

*Com informações do Estadão

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