Ex-Presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM). Foto: Reprodução

Por Redação*

A menos que aconteça uma reviravolta que ninguém espera, os candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), devem vencer as eleições para presidência da Câmara e do Senado, respectivamente. 

Na prática, significa a volta do Centrão ao comando da Câmara, de onde havia sido apeado pela queda de Eduardo Cunha em 2016, afastado pelo STF, cassado por corrupção e preso. 

A certeza da vitória de Lira sobre Baleia Rossi (MDB-SP) veio ontem, quando o Democratas, partido do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), abandonou formalmente a candidatura do emedebista e se declarou neutro. 

É uma derrota grande para Rodrigo Maia. Enquanto ainda tem poder para isto, reagiu ameaçando desengavetar um dos mais de 60 processos de impeachment ainda hoje. Há quem defenda que ele abra mais do que um, segundo a jornalista Natuza Nery. Também há quem tente dissuadi-lo. 

Apesar de seu partido ter comandado o movimento que esvaziou Baleia, beneficiando Lira, o presidente do DEM, ACM Neto, foi hostilizado por bolsonaristas no aeroporto de Brasília. 

Mas… O político baiano ganhou algo para trair Maia. A promessa de poder indicar o ministro da Educação. 

*Da Redação com informações Agências/Meio

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