Jofran Frejat e Izalci Lucas

Por Coluna Eixo Capital 

Em entrevista a Coluna Eixo Capital, o candidato ao Senado pelo PSDB, Izalci Lucas, fala sobre seu vice e o papel do senador. De acordo com Izalci, “vamos brigar por mais recursos no DF, investimentos e linhas de financiamento do BNDES”.

Izalci Lucas, candidato ao Senado pelo PSDB

Qual é a sua bandeira?

Exercer o papel de senador diferente do que tem sido feito nos últimos anos. Um senador precisa de experiência e articulação. Não dá para brincar. Um senador tem a obrigação de defender o estado. Atuar na Comissão Mista do Orçamento é fundamental. Vou dar um exemplo do que vem ocorrendo no DF. Os recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não chegam aqui. Minas tem R$ 100 milhões em execução. Rio Grande do Sul tem R$ 90 milhões, Bahia, R$ 87 milhões e Goiás, R$ 71 milhões. E quanto chegou para o DF? R$ 2 milhões. Um senador não pode ser só discurso. Estamos sofrendo com falta de investimentos. O senador tem que visitar os ministérios e brigar pelos recursos.

Numa palavra, Izalci Lucas é o candidato de quê?

O candidato que Brasília precisa, que vai atuar em defesa do DF. Tem várias outras coisas que cabem ao senador. Vamos buscar linhas de financiamento do BNDES. Brigar para evitar que incentivos fiscais federais retirem recursos dos estados, municípios e do DF. Vamos fiscalizar também.

O senhor disse que seria candidato ao GDF mesmo que saísse sozinho. O que mudou?

Uso uma frase: “Sonho que se sonha sozinho é apenas um sonho”. Peguei meu projeto que está bastante consistente e encontrei alguém que aceita a nossa participação. Em todas as conversas que tive, não vi nenhuma coligação que discutisse a cidade. Todas foram construídas em torno de viabilidade para a eleição de deputado federal. Foi um cálculo matemático. Levei minha proposta ao Fraga e ele acatou. Ele vai cuidar da segurança pública e vai colocar em prática nosso projeto de desenvolvimento econômico e ciência e tecnologia.

Como foi o processo de escolha de seus suplentes?

Meu suplente (Luís Felipe Belmonte) foi escolhido em função de um acordo iniciado com o grupo em que ainda constava o Cristovam. Estava praticamente acertado que ele seria o suplente do Cristovam. Mas, com a saída do senador da nossa coligação, não tinha como ele ser o suplente porque é filiado ao PSDB. Ele (Belmonte) é um bom advogado e conhece bastante a cidade.

Pretende se licenciar para que seu suplente assuma?

Não tenho nenhum acerto com ninguém sobre isso. Pretendo cumprir o mandato. Temos que avaliar como estará o governo. Se estiver bem, vamos apoiar a continuidade. Se a cidade estiver bem, recuperada e com desenvolvimento e oportunidade, não tenho por que quebrar isso. Se lá na frente as coisas não estiverem acontecendo a contento, posso mudar.

Entre os demais candidatos ao Senado, com quem você se identifica, para o segundo voto do eleitor?

Minha amiga do PR, a Professora Amabile, é educadora, foi diretora do Maristão, da Católica, é formada em física, tem uma escola de referência de qualidade. Conhece bem a educação. Sempre foi uma educadora. Como sempre fui ligado à área de educação, me sinto à vontade para uma dobradinha.

Da Redação com informações do Correio

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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