Candidatos à Presidência da República. Foto: Reprodução

Ciro, Marina, Alckmin e Haddad empatam em segundo lugar; capitão é o nome com maior rejeição

Por Redação

O instituto Datafolha divulgou na noite desta segunda-feira (10/9) os resultados da primeira pesquisa de campo realizada após o ataque ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. No levantamento, o deputado aparece com 24 pontos percentuais, um crescimento de dois pontos em relação à última pesquisa do instituto — divulgada em 22 de agosto.

As entrevistas foram feitas nesta segunda, com 2.820 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o número de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-02376/2018. Esta também foi a primeira pesquisa do instituto após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter o pedido de registro de candidatura negado pelo TSE.

Houve uma mudança na segunda colocação. Marina Silva (Rede) foi ultrapassada por Ciro Gomes (PDT). O ex-governador, agora, tem 13 pontos, enquanto a ex-senadora aparece com 11. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 10 pontos. Provável substituto de Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) aparece com 9 pontos. Os quatro estão empatados na margem de erro.

Outros seis candidatos pontuaram na pesquisa: João Amoêdo (Novo) tem 3 pontos, assim como Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos). Guilherme Boulos (Psol), Vera Lucia (PSTU) e Cabo Daciolo (Patriota) têm 1 ponto, cada. Brancos e nulos somaram 15%. Outros 7% não sabem ou não responderam. João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael não pontuaram

A pesquisa também mediu o índice de rejeição dos candidatos. Bolsonaro lidera, com 43% dos entrevistados dizendo que não votaria nele em hipótese nenhuma. Marina aparece em segundo, com 29%, seguida por Alckmin (24%), Haddad (22%), Ciro (20%), Cabo Daciolo (19%), Vera Lucia (19%), Eymael (18%), Guilherme Boulos (17%), Meirelles (17%), João Goulart Filho (15%) e Amoêdo (15%).

O Datafolha deve divulgar uma nova pesquisa de intenções de voto para a Presidência na próxima sexta-feira (14/9). Antes, está prevista a divulgação de um levantamento do Ibope, nesta terça-feira (11/9).

Confira o desempenho dos candidatos em relação à última pesquisa Datafolha:

Jair Bolsonaro (PSL): 22% para 24%

Ciro Gomes (PDT): 10% para 13%

Marina Silva (Rede): 16% para 11%

Geraldo Alckmin (PSDB): 9% para 10%

Fernando Haddad (PT): 4% para 9%

Álvaro Dias (Podemos): 4% para 3%

João Amôedo (Novo): 2% para 3%

Henrique Meirelles (MDB): 2% para 3%

Guilherme Boulous (Psol): 1% (manteve)

Vera Lúcia (PSTU): 1% (manteve)

Cabo Daciolo: 1% (manteve)

João Goulart Filho: 1% para 0%

Brancos e nulos: 22% para 15%

Não sabe/não respondeu: 6% para 7%

Segundo turno

O levantamento testou ainda alguns possíveis cenários de segundo turno:

Marina Silva (Rede) 43% x 37% Jair Bolsonaro (PSL)

Ciro Gomes (PDT) 39% x 35% Geraldo Alckmin (PSDB)

Geraldo Alckmin (PSDB) 43% x 34% Jair Bolsonaro (PSL)

Marina Silva (Rede) 38% x 37% Geraldo Alckmin (PSDB)

Ciro Gomes (PDT) 45% x 35% Jair Bolsonaro (PSL)

Fernando Haddad (PT) 29% x 43% Geraldo Alckmin (PSDB)

Fernando Haddad (PT) 39% x 38% Jair Bolsonaro (PSL)

Marina Silva (Rede) 42% x 31% Fernando Haddad (PT)

Pesquisa BTG

Mais cedo, a pesquisa BTG/FSB — feita por telefone com 2 mil eleitores — já havia revelado um crescimento de Bolsonaro após o ataque em Juiz de Fora (MG). O candidato do PSL chegou a 30% das intenções de voto. O índice, que considera a consulta estimulada, representa um aumento de 4 pontos percentuais em relação à pesquisa do mesmo instituto feita anteriormente, entre 1º e 2 de setembro. Na pesquisa espontânea (quando os nomes dos candidatos não são mostrados para os entrevistados), Bolsonaro tem 26%, ante 21% no levantamento anterior.

Quanto à rejeição (índice de eleitores que dizem não votar de jeito nenhum em determinado candidato), Bolsonaro manteve os 51% do levantamento anterior. Marina Silva (64%), Geraldo Alckmin (61%), Henrique Meirelles (52%) e Fernando Haddad (52%) têm rejeição maior. Ciro Gomes aparece com os mesmo 51%.

Da Redação com informações do UOL/Correio

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