“Não dá mais para ficar na ‘velha direção’, a Câmara dos Deputados precisa inovar ações” diz Hélio Rosa
Por Redação
O jornalista licenciado do Portal de Notícias BSB TIMES, Hélio Rosa, coloca seu nome a disposição do eleitorado do Distrito Federal como pré-candidato a deputado federal pelo PMN-DF. Hélio trabalha há 33 anos com comunicação e capacitação. Casado, pai de três filhos, é natural de Planaltina-DF, há 51 anos.
Leia a íntegra da entrevista:
BSB – Qual foi o motivo que o levou a colocar seu nome para a análise na convenção do PMN para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados?
Hélio Rosa – Faço parte de um grupo político, liderado por meu amigo de décadas e Presidente do PMN-DF, Lucas Kontoyanis, que se preocupa com o desenvolvimento de Brasília, assim como eu. Tenho atuação política na minha querida Planaltina-DF. Me filiei ao Mobiliza PMN. Quero aproveitar a oportunidade e convidá-lo para a nossa Convenção neste próximo domingo, dia 24/07, as 09h00, na sede do PMN-DF no SAAN.
BSB – O PMN é considerado um partido “nanico”. Como você pretende se eleger considerando que o quociente eleitoral ficará em média de 180 mil votos?
Hélio Rosa – No DF, sem coligação, nenhum partido alcançou o quociente eleitoral para a Câmara Federal na eleição passada. Com as novas regras eleitorais, somente 01 partido alcançaria com a segunda opção do 80/20 que foi o antigo PR, que elegeu a deputada federal Flávia Arruda (PL) com 121.340 mil votos. Assim, seriam eleitos 07 por ordem de classificação. Na lista dos candidatos de 2018, o professor Paco (Pode) apareceu em oitovavo lugar com 39.300 votos. Não foi eleito por causa da coligação que elegeu a deputada federal Celina Leão (PP) com 31.610 votos. Isso quer dizer que a eleição deste ano para a Câmara dos Deputados será como uma espécie de concorrência majoritária. Vencerão os que tiverem mais votos. Qualquer um pode ser eleito na terceira opção desde que se tenha em torno de 40 mil votos. E a minha cidade Planaltina possui mais de 133 mil eleitores. Serão necesários 30% do eleitorado de Planaltina que junto com toda a Região Norte, possuem mais de meio milhão de eleitores.
BSB – O senhor está convicto que Planaltina-DF vai apoiar seu projeto político? E a Região Norte?
Hélio Rosa – Sem sombras de dúvida. Planaltina é uma cidade politizada. Nunca teve um deputado federal legítimo. Sobradinho, bem próxima, já teve o ex-deputado federal e atual Conselheiro do TCDF, Paulo Tadeu, que, independentemente de partido, tive a honra de apoiá-lo por ter sido candidato, na época, representando a nossa Região Norte do Distrito Federal. Pode ocorrer a mesma coisa neste ano.
BSB – E os nomes que se apresentam com a chamada “velha direção” como possíveis concorrentes não atrapalhariam?
Hélio Rosa – Claro que não. Por mais conhecidos que sejam e a estrutura que tenham, mais de 80% dos eleitores só definem seus preferidos na última semana da eleição. Me coloco como uma alternativa para Planaltina e o povo do DF, porém, sem vícios.
BSB – Caso seu nome seja homologado na Convenção do PMN-DF, você não se intimidaria com os futuros concorrentes que estão em grandes legendas, tempo de TV e fundos eleitorais vultosos?
Hélio Rosa – Como eu disse anteriormente, a população quer renovação, chega da “velha política”. Se aparecerem boas opções de nomes, os eleitores vão fazer novas escolhas. Se não, vão acabar escolhendo as mesmas pessoas.
Perfil
Hélio Rosa assessorou deputados e administradores regionais. Foi secretário executivo da Agenda 21, conselheiro do CONAN-DF e do CBH- Paranaíba, coordenou projetos como a Coleta Seletiva, os 05 Passos para o Desenvolvimento e o Reduzir Desperdícios.
Atuou como vice-presidente do CDDF e Presidente do Conselho de Desenvolvimento Nacional. Ministra cursos de 3° Setor, Agenda 2030, marketing político-digital, empreendedorismo e sustentabilidade com o foco em economia criativa, colaborativa e circular.
Estudou Ciências Biológicas e Gestão Pública. É pós-graduado em Administração Pública e Gerência de Cidades.
O jornalista defende o desenvolvimento sustentável e o empreendedorismo, colocando o ser humano como o foco participativo das políticas públicas.
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Da Redação do Agenda Capital
